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28/05/2018 14:37:00
Na Capital, 80% dos postos de combustíveis estão reabastecidos e situação começa normalizar
Mesmo com a situação se normalizando aos poucos, a greve dos caminhoneiros continua com força total

TopMídia/PCS

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Após uma semana da greve dos caminhoneiros, os postos de combustíveis de Campo Grande já estão voltando a ser reabastecidos. Segundo o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), cerca de 80% dos estabelecimentos já têm gasolina para atender a população.

Ainda de acordo com o sindicato, os caminhões com combustível já estão circulando normalmente das oito distribuidoras da cidade até as revendas. O reabastecimento dos estabelecimentos garante a normalidade até terça-feira (29).

Para o interior do Estado os carregamentos estão saindo escoltados pela Policia Militar e Exército, para cidades como Corumbá, Dourados e Amambaí, em que o desabastecimento ainda é grande. "Dos 60 municípios de Mato Grosso do Sul em que não tínhamos combustível no sábado, conseguimos enviar no máximo para 15 até está segunda-feira".

Conforme um dos representantes dos motoristas, Roberto Sinai, mesmo com a situação se normalizando aos poucos, ele adianta que a protesto e a paralisação continuam com força total.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Mato Grosso do Sul, as rodovias não estão mais interditadas, mas os caminhões ainda estão parados e diversas manifestações acontecem durante todo o dia, inclusive com a ajuda da população.

Ainda de acordo com Sinai, o protesto dos caminhoneiros continua por tempo indeterminado. Todos os dias os organizadores se reúnem para reuniões para discutirem o destino da paralisação.

"Os postos estão sendo reabastecidos para a população não ser prejudicada. Não queremos atrapalhar, apenas estamos tentando adquirir algo necessário que não é apenas para nossa categoria e sim para todo o país. Sabemos que as pessoas precisam do transporte para irem ao trabalho, mas não estamos dispostos a pagar o que a Petrobras quer nos roubar. É um absurdo eles venderem um combustível que é nosso para outros países a preço de banana e quando somos nós, os brasileiros, precisamos pagar tributos malucos", destacou.

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