Polícia
25/04/2014 09:00:00
Bernardo estava morto quando foi enterrado, diz laudo da perícia
Segundo a Polícia Civil, um laudo divulgado nesta sexta-feira (25) em Três Pasoss indica que nas amostras de traqueia e pulmão do menino não foram encontrados detritos minerais como a presença de terra.
G1/LD
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O menino Bernardo\n Uglione Boldrini estava morto quando foi enterrado em um matagal em Frederico\n Westphalen, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, um laudo\n divulgado nesta sexta-feira (25) em Três Pasoss indica que nas amostras de\n traqueia e pulmão do menino não foram encontrados detritos minerais como a\n presença de terra.\n \n O menino\n de 11 anos foi encontrado morto no dia 14 enterrado em um matagal em Frederico\n Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com o pai, a madrasta\n e a meia-irmã. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. O pai da criança,\n Leandro, a madrasta Graciele e a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga\n da mulher, estão presos temporariamente por suspeita de envolvimento no crime.\n \n De acordo\n com o médico legista da regional do Instituto Geral de Perícias (IGP), Clóvis\n Nedel, o corpo do menino, quando encontrado, estava em estado adiantado de\n putrefação. O laudo aponta que ele realmente morreu no dia 4 de abril, 10 dias\n antes de ser encontrado. Segundo Nedel, o braço direito e uma parte do tórax\n tinham decomposição mais avançada do que o restante do corpo, o que indica o\n uso de alguma substância cáustica.\n \n Os órgãos\n de Bernardo estão sob análise em Porto Alegre e devem indicar se a morte se deu\n pela ingestão de substância tóxica, entorpecente, barbitúrico, ou por asfixia.\n \n Entenda
\n Bernardo foi visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir\n na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da\n família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas\n foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias\n anteriores.\n \n No início\n da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração\n foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela\n e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico\n Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava\n acompanhada do menino.\n \n "O\n menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já\n a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou\n o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a\n Frederico Westphalen comprar um televisor.\n \n O pai\n registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a\n investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado em\n Frederico Westphalen. De acordo com a delegada Caroli\n \n ne\n Virginia Bamberg, responsável pela investigação, o menino foi morto por uma\n injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz\n que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da\n mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de\n cada um.
\n Bernardo foi visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir\n na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da\n família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas\n foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias\n anteriores.\n \n No início\n da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração\n foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela\n e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico\n Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava\n acompanhada do menino.\n \n "O\n menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já\n a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou\n o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a\n Frederico Westphalen comprar um televisor.\n \n O pai\n registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a\n investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado em\n Frederico Westphalen. De acordo com a delegada Caroli\n \n ne\n Virginia Bamberg, responsável pela investigação, o menino foi morto por uma\n injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz\n que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da\n mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de\n cada um.
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