\n \n Documentos\n sigilosos produzidos ou acumulados entre 1946 a 1991 pelo extinto Estado-Maior\n das Forças Armadas (Emfa) serão abertos ao público em agosto. Eles fazem parte\n do arquivo do Ministério da Defesa e serão encaminhados ao Arquivo Nacional\n após análise.\n \n De\n acordo com o Ministério da Defesa, o levantamento da documentação atende à Lei\n de Acesso à Informação, que entrou em vigor em maio. O acervo inclui ofícios,\n memorandos e mensagens trocadas por autoridades militares e civis do governo\n brasileiro, relatórios sobre a conjuntura política nacional e internacional e\n correspondências trocadas entre integrantes do governo e representantes de\n outros países.\n \n O\n ministério informou que um grupo de trabalho vai fazer a análise, o inventário\n e o recolhimento do acervo ao Arquivo Nacional. O material também será\n digitalizado. Os documentos vão estar disponíveis para consulta pública após o\n prazo legal de 30 dias, contados a partir da próxima segunda-feira (2).\n \n O\n acervo está organizado em 37 volumes encadernados classificados como sigilosos,\n recebidos ou produzidos no Emfa, extinto em 1999, após a criação do Ministério\n da Defesa. Há também 52 volumes de boletins reservados.\n \n A\n existência dos documentos sigilosos foi informada à comissão e ao Ministro da\n Justiça, José Eduardo Cardozo, no último dia 8 pelo ministro da Defesa, Celso\n Amorim. Dias antes, Amorim participou da reunião da Comissão Nacional da\n Verdade e disse que o ministério repassaria todas as informações que forem\n requisitadas pela comissão, inclusive arquivos dos centros de informações do\n Exército (CIE), da Marinha (Cenimar) e da Aeronáutica (Cisa).\n \n \n \n \n