Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Polícia
21/05/2018 15:44:00
Ex-marido de BBB é levado para a delegacia com os filhos após confusão em bar

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Bruno Andrade, ex-marido da ex-BBB Priscila Pires, foi levado no domingo (20) para a Delegacia de Pronto atendimento Comunitário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no último domingo (20) após uma confusão em um bar, do qual é dono. O empresário estava acompanhado dos dois filhos que tem com Priscila, Gabriel, de 5 anos, e Pietro, de 4, que foram encaminhados para a delegacia em um camburão da polícia, segundo a QUEM apurou.

Priscila fez posts em seu Instagram Stories contando que tinha passado por um situação complicada com os filhos. "Hoje tive uma as piores situações sem precisar. Mas meus filhos, tem família casa, responsáveis e protetores, eu e você, João Reis (seu noivo)", escreveu ela, se referindo ao noivo, João Reis.

Procurada por QUEM, a morena então explicou a sua versão do ocorrido e disse que pretende entrar na Justiça para pedir a revisão do direito do pai à guarda compartilhada. "Fui resgatar os meus filhos, que estavam em uma delegacia, porque o pai e o avô tinham arrombado seu antigo bar por falta de pagamento. Chorei muito por ver o pai expondo os meus filhos em suas trapaças. Sinceramente, gostaria que ele fosse embora de Campo Grande e me deixasse criar os meus filhos com o meu atual marido, como já acontece. As crianças chegaram em casa chorando e não saíram do colo do padrasto. Eles estavam com medo do pai", disse ela.

"Depois deste ocorrido, vou me reunir com o meu advogado e pedir a revisão do direito do pai de passar alguns fins de semana com as crianças", continuou ela, que ainda afirma que seu ex deve seis meses de pensão. Bruno e Priscila se separaram em outubro de 2015.

Bruno Andrade e seu pai, Edson Andrade, são donos do estabelecimento Santa Sogra (antigo Devassa), de Campo Grande. Eles alugavam o prédio de Thiago Santana de Souza, que entrou na justiça contra os dois por uma dívida de mais de um ano nos aluguéis. Para QUEM, o advogado do proprietário, Alexandre Oliveira, falou sobre o ocorrido.

"Bruno Andrade estava sem pagar o aluguel do prédio do meu cliente desde abril de 2017. Tentamos negociar a dívida até agosto do ano passado. Tivemos duas audiências de conciliação. Na última delas, em abril, meu cliente pediu para que Bruno Andrade entregasse o prédio e tirasse toda a mobília do local. Em troca, meu cliente prometia perdoar a dívida. Ele não aceitou o acordo. Entramos com a ação de despejo e na sexta-feira descobrimos que o prédio havia sido abandonado. O juiz emitiu um despacho pedindo que um oficial de justiça comprovasse o abandono no local. Fomos até lá com o oficial de justiça. O prédio estava sujo, sem estoque e sem luz. Fizemos um inventário de tudo que tinha lá e a justiça determinou meu cliente como fiel depositário de tudo que estava lá. No domingo, meu cliente passou em frente ao estabelecimento e viu que Bruno Andrade estava arrombando o local, que já tinha tido as fechaduras trocadas. Fui chamado ao local e durante a conversa com o Bruno, o pai dele, o senhor Edson Andrade, chegou ao local e me deu um soco pelas costas. Eu revidei e fomos dirigidos para a delegacia", explica o advogado. "Ele vai responder por arrombamento, o pai pro agressão e eu por agressão também."

Procurada por QUEM, Ana Claudia Mendes Saliba, advogada de Bruno Andrade, disse que as informações do advogado Alexandre Oliveira "eram inverídicas". Segundo ela, não houve arrombamento. Ela alega que o proprietário do imóvel que agiu de forma incorreta ao trocar as fechaduras sem a permissão judicial.

"O Bruno e o pai dele são locatários de um imóvel aqui em Campo Grande, onde estava estabelecido o bar deles. De fato, eles ficaram devendo alguns meses de aluguel. Foi dada uma ação de despejo do imóvel contra eles para tentar resolver a questão. Não houve nenhuma ação judicial devolvendo o imóvel para o proprietário. O juiz está analisando as provas. Estamos tentando fazer propostas para resolver a questão desse imóvel. O Bruno e o pai dele possuem a posse do imóvel até hoje", disse ela.

"Sem ordem judicial, o proprietário do imóvel trocou todas as fechaduras do imóvel, onde estão todos os bens de propriedade da empresa deste bar. No domingo, o Bruno foi com o seu pai e as crianças no bar para fazer a retirada de alguns bens como freezer, fogão industrial, televisão, ar condicionado, documentação do bar... Está tudo lá dentro porque estamos esperando a solução desta ordem de despejo. Não existe ordem judicial nenhuma de que o imóvel fosse devolvido para o proprietário. Então ainda está na posse deles (meus clientes). Chegando lá, o imóvel estava com todas as fechaduras trocadas, mas a porta da frente não tranca sem uma tranca específica. Eles sabem porque são os possuidores do imóvel. Eles conseguiram abrir a porta da frente, passou um tempo e chegou o proprietário do imóvel, que disse: 'ninguém vai tirar nada daqui. Tudo que está aqui dentro é meu’. Obviamente começou uma discussão, o proprietário do imóvel fez ligações e em cinco minutos chegaram meia dúvida de carros e meia dúzia de homens, temos a informação de que dois ou três estavam armados. Começou uma briga. Foram todos eles para cima do Bruno. O pai do Bruno tentou separar a briga e advogado do proprietário deu socos e pontapés nele. O advogado do proprietário se envolveu na briga e deu socos no Bruno. Nunca houve arrombamento. Ele estava na posse da propriedade e o proprietário tentou fazer justiça com as mãos, o que é um crime, e trocou todas as fechaduras sem ordem judicial nenhuma."

Novamente procurado por QUEM, o advogado Alexandre Oliveira rebateu as informações da advogada Ana Claudia Mendes Saliba. "Eram quatro pessoas com o proprietário, e eu e meu sócio. Por que eles não falaram que todos estavam armados quando a polícia chegou? Todo mundo seria preso por porte ilegal de armas. A verdade é que ninguém estava armado. É tudo mentira. Tenho uma ordem judicial que prova o que eu disse."

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