\n \n A família de uma menina de 13 anos, moradora da região\n do bairro Tiradentes em Campo Grande, denunciou o estupro cometido por um\n suposto pastor evangélico de 31 anos, contra a adolescente. \n \n Em depoimento à\n Polícia Civil, ela relatou que foi abusada duas vezes, nos meses de dezembro e\n janeiro. O homem de 31 anos, de acordo com familiares, era responsável por um\n grupo evangélico de jovens no bairro. \n \n A tia da menina\n ficou sabendo do caso, através de um amigo do suspeito, com quem o mesmo teria\n comentado o abuso. \n \n “Essa pessoa contou\n para a minha cunhada, no último domingo (20), e no mesmo dia fomos à\n delegacia”, disse a mãe de 40 anos. \n \n “Eu e meu marido\n trabalhamos o dia inteiro, achávamos que ela estava em um lugar seguro, já que\n no mesmo grupo, tinha minhas sobrinhas e outros familiares”, disse a mãe. De\n acordo com a mãe, o suposto pastor, conhece a menina desde os 12 anos. \n \n “Ele falava pra ela\n escondido, que gostava dela, que ela era muito bonita e que queria namorar e\n casar com ela” \n \n Em relatos na\n delegacia, a menina contou que conversava com o suposto autor, em uma praça na\n região, quando foi forçada a irem a um matagal, onde foi abusada. \n \n “Eu fiquei chorando\n e disse que queria ir embora dali. Ele pediu para eu não contar para ninguém.\n Eu saí sozinha e fui embora, já estava escuro. Quando eu cheguei em casa, todos\n já estavam me procurando. Eu não falei nada, fiquei com medo”, disse a menina\n acompanhada do pai e da mãe, no Termo de Declaração do Centro de Defesa dos\n Direitos Humanos (CDDH). \n \n A reportagem conseguiu\n contato com o possível autor. “Sim eu conheci ela sim. A gente só namorou”,\n disse o homem de 31 anos, que negou ser pastor e comandar um grupo de jovem na\n região. Posteriormente a ligação caiu e a reportagem não conseguiu mais\n contato. \n \n O presidente do\n CDDH, Paulo Ângelo de Souza informou que além do inquérito policial, o Centro\n entrará com denúncia no Ministério Público e demais órgãos competentes.\n \n De acordo com a\n delegada DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Regina Márcia\n Rodrigues, o caso está sendo investigado, e a polícia aguarda resultados do\n Imol (Instituto Médico Odontológico Legal). \n \n \n \n \n