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Polícia
17/05/2018 07:20:00
Gaeco prendeu comandantes de batalhões da PM no interior
Lista inclui tenentes-coronéis, sargentos e cabo da Polícia Militar

CE/PCS

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Tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa, preso na operação, chegando na Corregedoria da PM (Foto: Leandro Abreu/CE)

Militares presos por corrupção em operação do Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta quarta-feira (16), eram comandantes de batalhões da Polícia Militar no interior de Mato Grosso do Sul. Um deles chegou a receber a mais alta honraria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a Medalha do Mérito, além de outras condecorações.

Entre os presos estão o tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa - comandante do 11º Batalhão da PM Jardim; tenente-coronel Luciano Espindola da Silva - comandante da 1ª Companhia Independente da PM de Bonito; 1º sargento Jhondnei Aguilera - comandante do 1º Grupamento de Boqueirão; sargento Angelucio Ricalde Paniagua - comandante do 2º grupamento da PM de Guia Lopes da Laguna; além do major Oscar Leite Ribeiro - Comandante da 2ª Companhia de Polícia Militar de Bela Vista; e do cabo Ivan da Silva - que atuava em Maracaju.

Barbosa já foi homenageado com a Medalha Tiradentes – concedida pela PMMS; Medalha Mérito Santos Dumont – concedida pela Força Aérea Brasileira em Julho/2005; Medalha Insígnia do Mérito Policial Militar – concedida pela PMMS em setembro/2010; Medalha de Bronze – 10 anos de bons serviços prestados à Ordem, segurança e Tranquilidade do Estado – PMMS; Medalha de Prata – 20 anos de bons serviços prestados à Ordem, segurança e Tranquilidade do Estado – PMMS; Título de Herói do Sindicato Rural do MS; Medalha Ordem do Mérito Aeronáutico (A Mais Alta Distinção Honorífica do Comando da Aeronáutica) – Concedida pela Força Aérea Brasileira em outubro/2013.

Já o cabo Ivan da Silva chegou a receber a medalha Tiradentes, por prestar relevantes serviços à sociedade, em 21 de abril de 2016.

A ação comandada pelo Gaeco tem relação com flagrante realizado em dezembro do ano passado, quando sete policiais militares tornaram-se réus pela prática dos crimes de concussão e sequestro.

Eles teriam sequestrado contrabandistas de cigarro paraguaio e cobrado R$ 150 mil para liberar o veículo. Na ocasião, dois policiais militares foram presos pelo Gaeco e interromperam a extorsão que os PMs praticavam.

RÉUS

Foram denunciados, na ocasião, o terceiro sargento Alex Duarte Aguir, os cabos Rafael Marques da Costa, Eduardo Torres de Arruda, João Nilson Cavanha Vilalva e Felipe Fernandes Alves, além dos soldados Lucas Silva de Moraes e Walgnei Pereira Garcia.

Conforme o Ministério Público Estadual, cientes da reprovabilidade de suas condutas, eles exigiram para si vantagem indevida, e, em consequência desta vantagem, deixaram de praticar ato de seus ofícios. Os denunciados ainda sequestraram a vítima Rogério Fernandes Mesquita.

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