Terça-Feira, 23 de Abril de 2024
Polícia
21/08/2017 09:07:00
Idoso é preso com carne e ovos de animais silvestres na região norte

Sheila Forato

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Foto: Divulgação/PMA

Um homem de 68 anos foi preso na madrugada de sexta-feira (18), na região conhecida como Trevo do Gaúcho Pobre, em Costa Rica, com carne e ovos de animais silvestres.

A prisão aconteceu durante fiscalização da PMA (Polícia Militar Ambiental) e do GTO (Grupo Tático Operacional), na MS-306. O idoso mora em Costa Rica e conduzia a GM S-10.

Dentro do veículo foram encontrados dois ovos de animal silvestre da espécie ema, já na carroceria os policiais encontraram pedaços de carne de animal silvestre. Aparentemente, era cateto ou queixada, em uma sacola plástica.

Ele admitiu ser carne de animal silvestre, porém, informou que teria ganhado de pessoas que trabalhavam em uma plantação de algodão e não se lembrava mais o local. A carne e os ovos foram apreendidos.

O idoso foi autuado administrativamente e multado em R$ 1,5. Ele também foi encaminhado, juntamente com o material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Costa Rica, que investigará o caso. O autuado vai responder por crime ambiental de transporte de produto ilegal da fauna e poderá pegar pena de seis meses a um ano de detenção.

Foto: Divulgação/PMA

Outro crime

Durante a mesma fiscalização, no entroncamento com a rodovia MS-223, os policiais apreenderam uma carga irregular de madeira serrada. O caminhão com placas de Gurajá Mirim (RO) transportava 14 m³ de madeira serrada em diversos formatos de Itapoã D’Oeste (RO) para a cidade de Santa Fé do Sul (SP).

Foto: Divulgação/PMA

Segundo a PMA, o GF (Documento de Origem Florestal) não constava o estado de Mato Grosso do Sul como itinerário. A identificação do itinerário serve para evitar que se retirem madeiras ilegais de outros locais com o documento.

O caminhão e a madeira pertencente a uma empresa de Itapoã D’Oeste (RO) foram apreendidos. A empresa infratora foi autuada administrativamente e multada em R$ 4.380,00.

O material apreendido e o veículo foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Costa Rica. Os responsáveis pela empresa responderão por crime ambiental e poderão pegar pena de seis meses a um ano de detenção.

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