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Polícia
23/03/2018 11:41:00
Militares da ativa e da reserva, do Exército e Aeronáutica, são presos em operação
Ao todo, 5 militares estão presos. Operação Shooter cumpriu 22 mandados de prisão e 43 de busca e apreensão no Distrito Federal e duas cidades do Entorno.

G1/PCS

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Comando Militar do Exército no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Tony Winston/Agência Brasília/Divulgação)

ois militares da ativa e dois da reserva do Exército, além de um militar da reserva da Aeronáutica foram presos na manhã desta sexta-feira (23) durante a operação Shooter (atirador, em inglês), que desarticulou um esquema de tráfico de armas no Distrito Federal.

Ao todo, até as 11h30, 22 mandados de prisão haviam sido cumpridos. Outros 43, de busca e apreensão, continuavam sendo executados em seis regiões do DF (Cruzeiro, Santa Maria, Jardim Botânico, Guará, Gama) e duas do Entorno (Valparaíso de Goiás e Novo Gama). A ação mobilizou 180 policias civis, um helicóptero foi usado para dar suporte à operação.

Segundo a Polícia Civil, Mauro de Souza Ferreira, da reserva do Exército, é o chefe da associação criminosa dedicada ao comércio ilegal de armas de fogo e munições. Os pedidos de prisão são temporários, ou seja, valem por cinco dias prorrogáveis.

Arma e projéteis apreendidos pela Polícia Civil do DF em Operação Shooter, contra esquema de tráfico de armas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Assessor parlamentar preso

O assessor parlamentar Robson Pereira da Rocha Silva, que trabalha com o deputado federal José Otávio Romano (PP-RS) também foi preso durante a operação. Segundo a polícia, ele estava com uma pistola calibre 380.

Robson Pereira da Rocha Silva foi nomeado para exercer o cargo no gabinete do parlamentar em 26 de junho de 2015, segundo consta no Diário Oficial da União. O deputado disse à TV Globo que "tem total confiança no assessor parlamentar" e que "acredita que tudo será esclarecido".

Colecionadores de armas estavam entre os alvos da Operação Shooter, mas a polícia informou que apenas um estava irregular – ele tinha uma pistola 9 mm, que foi confiscada.

Investigações

As investigações começaram há cerca de quatro meses, quando policiais da Coordenação de Combate ao Crime Organizado trabalhavam em outra operação que também envolvia facções.

Na ocasião, eles perceberam a movimentação de um grupo para venda de armas de uso restrito e de uso permitido – estas, pistolas 9 mm e espingardas calibre .12, estavam com numeração raspada.

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