\n \t O morador de rua de 22 anos teve o corpo queimado por causa de uma dívida de R$ 450,00 em drogas, segundo a Polícia Civil em Campo Grande.\n Cinco pessoas foram detidas na quinta-feira (15) e, nessa sexta (16), \n todas negam participação no crime. O principal suspeito chegou a ser \n preso anteriormente, mas foi liberado pois o mandado de prisão não havia\n sido expedido. Agora, ele é considerado foragido.\n \n \t No sábado (10), Levi da Costa foi socorrido e disse que tinha sido \n atacado, amarrado em uma árvore. Ele permanece internado na Santa Casa, \n com queimaduras em 49% do corpo.\n \n \t A polícia chegou até os cinco suspeitos – quatro homens e uma mulher – \n por meio de informações de uma testemunha. A mulher detida pela polícia,\n de 36 anos, já teve envolvimento com a vítima, quando morava em \n Bandeirantes, a 66 km de Campo Grande.\n \n \n \t Segundo o delegado da 2ª DP de Campo Grande Weber Luciano Medeiros, a \n vítima devia R$ 450,00 em drogas a um grupo de traficantes, integrado \n pelos suspeitos. O rapaz foi amarrado com uma corda e levado para uma \n casa, onde foi espancado.\n \n \t Nesse local, um deles jogou gasolina no corpo do morador de rua e outro\n homem, com isqueiro, ateou fogo na vítima. Com o corpo em chamas, Costa\n rolou pelo chão para tentar apagar o fogo. Ele saiu correndo e gritando\n por socorro, atravessou uma ponte e foi parar no bairro Nascente do \n Segredo, onde foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.\n \n \t O homem que teria usado isqueiro para atear fogo no rapaz foi \n identificado e seria o gerente do ponto de venda de drogas. Ele chegou a\n ser levado para a delegacia no dia 13 de março, mas negou envolvimento.\n A polícia pediu a prisão temporária dele, mas teve que liberá-lo, já \n que essa solicitação judicial não foi respondida. Somente depois que o \n suspeito foi liberado, o mandado de prisão foi expedido. Nessa situação,\n hoje ele é considerado foragido.\n \n \t De acordo com a polícia, eles serão indiciados por tentativa de \n homicídio qualificado por motivo fútil, por ter sido praticado em grupo e\n não dar chance de defesa à vítima. A prisão temporária foi decretada e a\n polícia espera que seja requerida a prisão preventiva dos envolvidos.\n \n \n