CGNews/LD
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Ozeias Silveira de Moraes, de 45 anos, assassino de dois policiais civis, morreu com três tiros, dois na região torácica e 1 no abdômen. Só 5 horas depois da constatação do óbito, o corpo de foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
A Santa Casa tentou, mas não conseguiu localizar familiares para informar a morte. Nestes casos, um funcionário do hospital faz o registro da morte em delegacia para que o cadáver possa ser levado para exame necroscópico. A funerária de plantão em Campo Grande fica responsável pelo transporte. Para providenciar o velório e sepultamento, a família terá agora de procurar o Imol.
Ainda segundo os registros do hospital, Ozeias deu entrada na unidade já sem pulso. Equipe tentou reverter o quadro, mas ele não resistiu. O óbito foi constatado às 5h16 de hoje (10).
Mortes
O assassino dos policiais era levado para depor na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) sobre assalto a uma joalheria. Segundo a polícia, como não havia mandado de prisão, ele não foi algemado.
Ozeias trabalhava como vigilante e tem arma registrada no nome dele, conforme apuração do Campo Grande News. Ele carregava o revólver calibre 38 em uma pochete e também não foi revistado antes de entrar na viatura, conforme informou o delegado-geral, Marcelo Vargas.
Os policiais Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos, foram mortos com tiros na nuca, quando a viatura descaracterizada parou no semáforo, na Rua Joaquim Murtinho com a Fernando Corrêa da Costa, no Bairro Itanhangá, região central de Campo Grande.
William Dias Duarte Cormelato que estava algemado dentro do veículo testemunhou toda a situação e tentou fugir, mas foi recapturado, minutos depois, na mesma região. Ozeias rendeu dois motoristas durante a fuga, foi "caçado" durante a noite toda e acabou morto, segundo a polícia, em confronto no Bairro Santa Emília, no sudoeste da Capital.
