\n \n Uma\n mulher de 29 anos, residente no Jardim Flórida, em Dourados, vai responder\n judicialmente por falsa comunicação de crime, após simular a história de um\n falso sequestro na quinta-feira. Policiais do Serviço de Investigações Gerais\n (SIG) da Polícia Civil e homens da Polícia Militar do Paraná foram acionados e\n se mobilizaram para atender à ocorrência.\n \n O\n caso teve início na noite de quinta, quando ela ligou para o marido, um homem\n de 46 anos que estava em Amambai, avisando que havia sido sequestrada por uma\n quadrilha. No telefonema ela disse para o esposo não se preocupar, pois os\n criminosos queriam apenas que ela assinasse um documento alegando desistência\n de uma herança que receberia no Paraná.\n \n Ela\n ainda pediu para que a polícia não soubesse sobre o caso. Preocupado, o marido\n avisou as autoridades que rapidamente começaram desenvolver os trabalhos de\n investigação e entraram em contato com a PM do Estado vizinho. Apesar das\n inúmeras tentativas, a mulher não conseguia ser contatada, o que deixa todos\n cada vez mais apreensivos.\n \n No\n final da madrugada de sexta-feira (26), a mulher apareceu em casa rapidamente e\n avisou o marido que iria apenas entregar uns documentos para os homens que a\n aguardavam ao lado de fora. O esposo a segurou e a impediu de sair, comunicando\n as autoridades imediatamente. Os agentes do SIG recolheram a suposta vítima e a\n levaram até a delegacia.\n \n Enquanto\n os delegados Adilson Spiguivitz e Andrea Alves Pereira analisavam o caso, a\n jovem chegou e deu relatos sobre o sequestro. Durante depoimento, ela tomou\n consciência da gravidade da situação e acabou confessando que tudo não passou\n de um mal entendido. Segundo os delegados, ela disse que estava na casa de uma\n amiga no Jardim Carisma. Diante das circunstâncias, as autoridades foram\n obrigadas a processá-la por falsa comunicação de crime.