Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Polícia
29/07/2017 13:30:00
Neto foi morto em Coxim com quatro tiros, dois nas costas e dois no peito

Sheila Forato

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Foto: Sheila Forato

A necropsia constatou que Manoel Teodoro, de 60 anos, mais conhecido como Neto, foi alvejado com quatro tiros, sendo dois nas costas e dois no peito, na manhã deste sábado (29), em seu rancho, as margens do rio Taquari, em Coxim.

Os tiros partiram, provavelmente, de um revólver de calibre 38, tendo atingindo o pulmão da vítima, o que causou sua morte. A condição como Neto foi morto ainda será analisada pelos peritos do Núcleo Regional de Perícia.

A única certeza é que ele foi morto entre 6h10 e 7h20. É que Neto cumpria pena no regime semiaberto por ter matado o pedreiro Carlos Alberto Feliciano de Oliveira, em 2010, no bairro Morada do Altos São Pedro, em Coxim. Ele deixava o Estabelecimento Penal Masculino de Coxim as 6 horas.

A Polícia Civil investiga o crime. Nas primeiras horas chegou a ser cogitado latrocínio, que é roubo seguido de morte, pois o autor tinha deixado o local com uma Honda Biz que pertence a vítima, porém, a motocicleta foi encontrada, pouco tempo depois na varanda de uma peixaria, que também fica às margens do rio.

Foto: PC de Souza

Agora, o crime é tratado como homicídio pela equipe do delegado Francis Flávio Araújo Freire, que tenta localizar o autor. Uma das linhas é que Neto tenha sido vítima de algum “cliente”, pois ele emprestava dinheiro a juros.

O corpo da vítima foi encontrado pelo gari José Carlos Pereira da Silva, por volta das 7h20. Ele morava no rancho, mas diz que não estava no local no momento do crime. O próprio gari contou ao Edição MS que Neto estava em desavença com uma família de Rio Verde. Uma integrante dessa família estaria devendo R$ 10 mil a vítima, que teria ameaçado atear fogo na casa de sua mãe caso não recebesse.

No início deste ano ele foi vítima de uma tentativa de homicídio na avenida Virgínia Ferreira. Neto foi baleado no rosto por um jovem de 28 anos, que relatou à polícia que a medida extrema foi tomada por conta de ameaças feitas por Neto contra sua família, que estava com dificuldades de pagar um empréstimo.

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