Polícia
26/03/2012 07:47:45
Palmeirense baleado antes do clássico contra o Corinthians morre no hospital
A confusão envolveu 500 pessoas e teve pelo menos mais um baleado. André foi socorrido logo após levar o tiro e levado por policiais militares para o Hospital Cachoeirinha.
Estadão/PCS
Imprimir
\n \n O torcedor palmeirense André Alves, o Lezo, de 21 anos, morreu na noite\n deste domingo, horas depois de ter sido baleado na cabeça durante briga entre\n torcedores do seu time e do Corinthians, na avenida Inajar de Souza, um\n importante corredor para moradores da região da Freguesia do Ó e Brasilândia.
A\n confusão envolveu 500 pessoas e teve pelo menos mais um baleado. André foi\n socorrido logo após levar o tiro e levado por policiais militares para o\n Hospital Cachoeirinha. Teve parada cardíaca e os médicos conseguiram\n reanimá-lo. Mas por volta das 20 horas, ele acabou não resistindo.\n \n A briga foi consequência de uma emboscada armada por torcedores corintianos\n para cercar e agredir um grupo de palmeirenses. O local é um reduto recorrente\n de brigas entre torcidas. Os confrontos costumam acontecer todas as vezes em\n que há jogos entre os times na cidade.\n \n O confronto, segundo moradores da região, foi agendado nas redes sociais -\n expediente que também é comum entre os membros das organizadas.\n \n Há a suspeita de que a emboscada tenha sido uma revanche de corintianos\n contra os palmeirenses por causa de confrontos anteriores -no ano passado, no\n dia do clássico entre as equipes no primeiro turno do Brasileiro (que ocorreu em Presidente Prudente,\n a 550 km\n da capital) um torcedor corintiano foi morto por membros de organizadas\n palmeirenses. Seu corpo foi encontrado às margens do rio Tietê. Ninguém foi\n preso.\n \n CLIMA TENSO
\n O confronto entre os torcedores na manhã do jogo deixou o clima tenso nos\n arredores do Pacaembu. A Polícia apertou o cerco ao estádio para evitar que\n novos confrontos ocorressem. Uma divisória formada por chapas de metal, com\n cerca de 2,30 m\n de altura, foi instalada na rua Comendador Passalácqua para separar as facções.\n O local é onde se localiza a entrada da torcida visitante. No caso deste\n domingo, dos palmeirenses.\n \n Próximo do Pacaembu, o maior trabalho foi para controlar a entrada de\n corintianos pelo portão principal do estádio. Minutos depois de a partida\n começar, milhares de pessoas ainda estavam do lado de fora, na praça Charles\n Miller, e tentaram forçar a entrada. A PM, com bombas de efeito moral e efetivo\n reforçado na frente do portão principal do estádio, conseguiu impedir a invasão\n dos torcedores. Durante jogo também houve confronto entre a PM e torcida.
(Colaborou Luciele Velluto)
A\n confusão envolveu 500 pessoas e teve pelo menos mais um baleado. André foi\n socorrido logo após levar o tiro e levado por policiais militares para o\n Hospital Cachoeirinha. Teve parada cardíaca e os médicos conseguiram\n reanimá-lo. Mas por volta das 20 horas, ele acabou não resistindo.\n \n A briga foi consequência de uma emboscada armada por torcedores corintianos\n para cercar e agredir um grupo de palmeirenses. O local é um reduto recorrente\n de brigas entre torcidas. Os confrontos costumam acontecer todas as vezes em\n que há jogos entre os times na cidade.\n \n O confronto, segundo moradores da região, foi agendado nas redes sociais -\n expediente que também é comum entre os membros das organizadas.\n \n Há a suspeita de que a emboscada tenha sido uma revanche de corintianos\n contra os palmeirenses por causa de confrontos anteriores -no ano passado, no\n dia do clássico entre as equipes no primeiro turno do Brasileiro (que ocorreu em Presidente Prudente,\n a 550 km\n da capital) um torcedor corintiano foi morto por membros de organizadas\n palmeirenses. Seu corpo foi encontrado às margens do rio Tietê. Ninguém foi\n preso.\n \n CLIMA TENSO
\n O confronto entre os torcedores na manhã do jogo deixou o clima tenso nos\n arredores do Pacaembu. A Polícia apertou o cerco ao estádio para evitar que\n novos confrontos ocorressem. Uma divisória formada por chapas de metal, com\n cerca de 2,30 m\n de altura, foi instalada na rua Comendador Passalácqua para separar as facções.\n O local é onde se localiza a entrada da torcida visitante. No caso deste\n domingo, dos palmeirenses.\n \n Próximo do Pacaembu, o maior trabalho foi para controlar a entrada de\n corintianos pelo portão principal do estádio. Minutos depois de a partida\n começar, milhares de pessoas ainda estavam do lado de fora, na praça Charles\n Miller, e tentaram forçar a entrada. A PM, com bombas de efeito moral e efetivo\n reforçado na frente do portão principal do estádio, conseguiu impedir a invasão\n dos torcedores. Durante jogo também houve confronto entre a PM e torcida.
(Colaborou Luciele Velluto)
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias