\n \n A\n Polícia Civil, após dois meses sem conseguir identificar o vendedor de mel que\n estuprou uma jovem de 20 anos, em Campo Grande, acredita que ele seja morador\n de outra cidade ou Estado e que apenas aproveitou a ocasião para cometer o\n crime.\n \n Segundo\n a delegada Rosely Aparecida Molina, titular da Deam (Delegacia Especializada de\n Atendimento à Mulher), a vítima foi intimada para novos depoimentos e neste\n momento a unidade faz o “cruzamento” com o banco de dados de estupradores.\n \n “Ela\n repassou o maior número de características físicas que se lembrava e nós\n estamos fazendo a checagem, com outros suspeitos que já temos em nosso banco de\n dados. Porém, infelizmente, a nossa suspeita é de que este homem seja\n peregrino, passando de um lugar para outro para vender os produtos”, afirma a\n delegada.\n \n Diferente\n dos outros casos, quando a Polícia colhe o material genético da vítima e do\n suspeito, para fazer o confronto e possivelmente comprovar o seu DNA e em\n seguida a autoria do estupro, neste crime não há suspeitos.\n \n Falsa venda -nbsp;Na ocasião, o suspeito bateu\n na casa da vítima, oferecendo mel. Ela decidiu comprar e, assim que abriu o\n portão, o homem invadiu o local e estuprou a menina. Com a prisão, a Polícia\n Civil pretende descobrir se o suspeito estaria monitorando a vítima ou decidiu\n cometer o crime naquele momento.\n \n Nos\n oito primeiros meses deste ano, em Campo Grande, a Polícia registrou 214 casos\n de estupro, de acordo com as estatísticas da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e\n Segurança Pública).\n \n \n \n \n