Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Polícia
20/03/2018 10:44:00
Polícia toma novos depoimentos sobre morte de Marielle e motorista nesta terça-feira

G1/LD

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A assessora da vereadora do Rio Marielle Franco que sobreviveu ao ataque no qual a parlamentar foi assassinada deve ser ouvida novamente nesta terça-feira (20) pela polícia. O deputado estadual Marcelo Freixo chegou por volta das 11h para prestar depoimento.

O objetivo, nesta fase da inevstigação, é ouvir pessoas mais ligadas a Marielle para tentar descobrir possíveis motivações para o crime, que também resultou na morte do motorista Anderson Gomes.

A assessora da vereadora estava ao lado de Marielle na hora do ataque. Já Freixo trabalhou por muitos anos com Marielle. Ela o auxiliava na Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) antes de ser eleita vereadora.

A Polícia Civil também vai analisar o uso de celulares nos momentos que antecederam o crime. Existem 26 antenas de celurares de cinco operadoras de telefonia na região onde a vereadora e o motorista foram executados. As operadoras enviaram os dados para a polícia. A TV Globo apurou que as câmeras da região não gravaram o momento dos tiros.

Quem tiver informações sobre a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes deve ligar para o Disque-denúncia: (21) 2253-1177. Pode também mandar mensagem pelo Whatsapp: 98949-6099. O anonimato é garantido.

Até a manhã desta terça-feira (19), o Disque Denúncia já tinha recebido 39 ligações que podem ajudar a esclarecer o crime.

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 da última quarta-feira (14). A assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.

Marielle tinha 38 anos e se apresentava como "cria da Maré". Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), teve dissertação de mestrado com o tema “UPP: a redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.

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