\n \n Três homens, um deles funcionário de uma loja de material de\n construção localizada na avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande, foram\n presos em flagrante ontem (7), no momento em que carregavam R$ 2 mil em\n produtos em um caminhão fretado. \n \n O esquema era difícil de ser descoberto, principalmente porque o\n auxiliar de almoxarifado Paulo Antônio Marques Barroso, 24 anos, agia no\n horário de almoço. Este era o momento em que os conferentes do depósito não\n estavam no local, apenas um gerente, que segundo a polícia, conferia a nota\n fiscal sem saber do golpe. \n \n A Polícia, até o momento, já constatou que Paulo e os comparsas,\n identificados como os irmãos Ediel Maia da Cruz, 19 anos e Edvan Maia da Cruz,\n 24 anos, realizaram o furto ao menos oito vezes na loja e geraram o prejuízo de\n R$ 20 mil. \n \n ”Eles buscavam pessoas interessadas em comprar materiais de\n construção e questionavam se elas já possuíam algum orçamento. Com o papel em\n mãos, um dos ladrões levava o orçamento na loja e conseguia um desconto maior.\n A vítima aceitava e eles então faziam o carregamento na loja, com a ajuda de um\n funcionário”, conta o delegado Natanael Balduíno, responsável pelas\n investigações. \n \n O carregamento, como dito anteriormente, era feito em um horário\n tranquilo, com poucos funcionários, para não levantar suspeitas. Eles fretavam\n um caminhão, entregavam a encomenda necessária, devolviam o veículo e dividiam\n o dinheiro entre eles. \n \n ”E eles criavam uma situação tão real que era difícil de\n desconfiar”, comenta o delegado. Os três foram presos por furto qualificado\n pelo concurso de pessoas e tentativa de furto. \n \n Dono da caminhão garante que não sabia do golpe \n \n Como vítimas, não só a loja de materiais de construção teve\n prejuízo. Para pai e filho, respectivamente F.A.P., 69 anos e P.A.P., 42 anos,\n que fretaram o veículo sem saber de nada, fica um lição. \n \n “Não tinha como desconfiar porque ele contratou o serviço\n apresentando a nota fiscal e deram o prazo de uma hora no máximo. Só fui\n começar a achar que algo estava errado quando eles começaram a não mais atender\n o celular. Cheguei a pensar que eles teriam sido sequestrados e fui na polícia\n para ver o que estava acontecendo”, fala o fretista. \n \n Agora eles aguardam o veículo. “Só nesta manhã perdi mais de dez\n fretes. O valor que perdi é de ao menos, além da diária dos dois motoristas”,\n conclui a vítima. nbsp;\n \n \n \n \n