Segunda-Feira, 6 de Maio de 2024
Polícia
19/10/2021 13:13:00
Sequestro relâmpago de produtor pode render de 6 a 12 anos de cadeia aos envolvidos
As situações de dois dos quatro envolvidos são mais complicadas, pois envolvem posse e porte irregulares de arma e munições

Sheila Forato

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João Norberto de Carvalho, o ‘João Fazendeiro’, de 76 anos, a esposa Neusa Carvalho Cassimiro, de 56 anos, o filho do casal, Orlando Henrique de Carvalho, de 34 anos, e o policial militar reformado, Miguel Arcanjo da Silva, de 71 anos, foram indiciados por sequestro relâmpago, que pode render pena de 6 a 12 anos, além de multa.

O delegado de Coxim, Felipe Paiva, explica que as situações de João e Miguel são mais complicadas, uma vez que o primeiro estava de posse de munições, assim como de um simulacro de arma de fogo, e o segundo portava um revólver de calibre 38. Além do sequestro relâmpago, eles vão responder por porte e posse irregular.

Revólver, munições e simulacro apreendido com bando (Foto: Edição MS)

Ainda de acordo com o delegado, as investigações iniciais apontam que o segundo filho do casal, Norberto Carlos de Carvalho, não tem envolvimento com os crimes cometidos pela família. Ele não teria participado da ação, também não estava na casa usada como cativeiro e foi para a delegacia apenas para acompanhar os pais e o irmão.

Entenda o caso

Na manhã desta terça-feira (19), os quatro citados sequestraram o produtor rural J.L.B. no bairro Jardim dos Estados, em Coxim, e levaram para a residência da família Carvalho, no Jardim Alvorada. O objetivo do bando era forçar a vítima transferir uma propriedade rural para João Fazendeiro. Essa área motivou uma briga judicial entre as partes, percorreu todas as instâncias e foi vencida pela vítima.

Entretanto, a Polícia Civil agiu rapidamente graças a coragem de uma testemunha, localizou o cativeiro e libertou o produtor rural, que assistia ao bando tramar o sequestro da esposa, pois ela também tinha que assinar o documento no cartório, assim que ele abrisse. Todos foram presos em flagrante e levados para a delegacia. De lá devem ser transferidos para os Estabelecimentos Penais de Coxim e São Gabriel do Oeste.

Editada para correção

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