Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Política
20/02/2018 17:49:00
Com Zeca do PT inelegível, Cabo Almi seria 'plano B' do partido ao Senado
Ex-governador foi condenado por improbidade administrativa

CE/PCS

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Petista ocupa cargo de deputado estadual atualmente (Foto: Divulgação/ALMS)

O deputado estadual, Cabo Almi (PT), se colocou como “plano B” do partido para uma das vagas no Senado por Mato Grosso do Sul. A princípio, o deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, se candidataria, mas desde o ano passado o ex-governador do Estado está inelegível por conta de uma condenação por improbidade administrativa.

Cabo Almi comentou sobre as coligações do PT para as eleições deste ano. “Possivelmente devemos ter aliança somente com o PC do B e alguns outros partidos menores. Temos o Humberto Amaducci para o governo, o Zeca está inelegível, mas quer sair para o Senado, e o Vander com os demais deputados que vão tentar reeleição”, detalhou, ressaltando o plano B do partido para o Senado. “Eu sou uma das opções do partido para o Senado, no caso de precisarmos de um plano B”, completou.

Para as vagas na Assembleia Legislativa, o deputado comentou que o partido tenta regionalizar uma chapa. “Queremos colocar candidatos de várias regiões. Candidatos de Ponta Porã e outros pontos do Estado”, disse.

Cabo Almi rebateu ainda a afirmação do presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, sobre não desistir do PT para uma coligação nas eleições para governador, em que Odilon de Oliveira tenta a vaga. “Não vejo uma coligação com o PDT. Temos os nossos candidatos, nada contra candidato do PDT”.

FUTURO

Ainda conforme o deputado estadual, o PT já está pensando nas eleições de 2020 e 2022, quando a reforma política diz que as coligações partidárias devem acabar e as chapas devem ser puras.

“Estamos tentando fazer mais prefeitos e vereadores. O partido está se preparando e fortalecendo para 2020 e 2022. Mesmo com todos os problemas, o PT se sobressai aos outros partidos. Mesmo em Mato Grosso do Sul, que é um estado agropecuário, ainda assim é o partido mais votado”, concluiu.

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