Terça-Feira, 23 de Abril de 2024
Política
17/05/2017 16:49:00
Correligionários se unem para pagar fiança de R$ 1 milhão de Puccinelli
Membros do PMDB ofereceram ajuda

Midiamax/PCS

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Foto: Victor Chileno/ALMS

Se depender dos peemedebistas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o ex-governador André Puccinelli conseguirá juntar o R$ 1 milhão de fiança arbitrada pela Justiça e não precisará ir para cadeia por crime de desobediência. Líder da bancada na Casa, Eduardo Rocha afirmou nesta quarta-feira (17) que vai depositar parte do valor em juízo.

“Já fui lá e disse ao André que iria ajudá-lo”, informou o deputado estadual que é casado com a Senadora Simone Tebet (PMDB). O parlamentar afirmou que vai analisar o que já tem arrecadado e ajudar. Além disso, pretende unir os amigos para arrecadar mais dinheiro.

“Ele (André) vai tirar de onde se os bens estão bloqueados e o partido não pode doar?”, questionou. “Eu o vi, ele está muito triste com a tornozeleira. Eu estou triste, o partido está triste”, lamentou.

Paulo Siufi (PMDB) disse que com sua renda de médico também pode ajudar o ex-governador. “Se precisar eu vou ajudar, sim. Sou amigo da família e médico dos netos dele. Meu dinheiro de médico eu ponho onde eu quero”, afirmou.

Antonieta Amorim (PMDB) disse apenas que “as palavras do líder da bancada são as minhas, também”.

Nelsinho Trad (PTB), que foi correligionário de Puccinelli enquanto prefeito de Campo Grande, entre 2005 e 2012, disse não ter dinheiro. “Não vou dar uma resposta baseada em ‘se’. Eu não tenho esse dinheiro”, respondeu ao ser questionado se ajudaria o ex-governador.

Junior Mochi, presidente da Assembleia e peemedebista, está se recuperando de uma cirurgia em São Paulo e deve retornar a Campo Grande ainda nesta semana.

A informação sobre a fiança arbitrada a André foi repassada pelo advogado, René Siufi, logo que ambos deixaram a sede da Polícia Federal após depoimento durante a Operação Máquinas de Lama, na última quinta-feira (11).

“Não sei como vamos pagar, já que todos os bens dele (André) foram bloqueados”, revelou o advogado, que ficou por mais de duas horas ao lado do cliente durante o depoimento.

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