Sheila Forato
ImprimirNeste domingo (30), o cenário eleitoral de Coxim começou a ser desenhado, de fato. Dos mais de 10 pré-candidatos a prefeito, Edvaldo Bezerra, do MDB, foi o primeiro a anunciar, oficialmente, que não está mais na corrida pela cadeira de Aluizio São José (PSB), de quem é vice-prefeito.
A decisão aconteceu depois de uma reunião do então pré-candidato com o ex-deputado Junior Mochi, uma das principais lideranças da sigla. O Edição MS ainda não conseguiu falar com Edvaldo, mas, ouviu pessoas ligadas a ele. O grupo trata a desistência como recuo em prol de um projeto maior.
O apoio deve ser anunciado no decorrer da semana. Dentre as pessoas ligadas a Edvaldo as opiniões se dividem. Há quem aposte que o MDB apoie Pedro Ronny Argerin (PDT), porém, tem quem acene para uma composição com Vladimir Ferreira (PT).
O segundo citado inclusive se reuniu, também no sábado (29), com Mochi para tratar das eleições. Entretanto, vale lembrar que o petista é presidente regional da sigla e suas tratativas não se limitam a Coxim.
Outra ala ligada a Edvaldo descarta, totalmente, a possibilidade de apoio a Edilson Magro, do Democratas. Edilson militou por muitos anos no MDB, inclusive foi vice de Aluizio pela sigla, que chegou a presidir por 12 anos. Recentemente, ele trocou de partido para viabilizar sua candidatura a Prefeitura de Coxim.
O fato é que o MDB se perpetua no poder em Coxim desde 1.988, com exceção de 2005 a 2008, quando Moacir Kohl foi eleito prefeito de Coxim pela segunda vez, pelo PDT. Em 1.988 os emedebistas elegeram Flávio Garcia, depois apoiaram a primeira eleição de Kohl, que foi sucedido por Junior Mochi, por oito anos.
Fora do poder no segundo mandato de Moacir Kohl, o MDB voltou para o comando da Prefeitura de Coxim em 2008, com Dinalva Mourão, e permaneceu nas duas gestões de Aluizio, indicando Edilson e Edvaldo como vices.
Vale lembrar que os prazos para os partidores realizarem suas convenções começam nesta segunda-feira (31) e se estendem até dia 16 de setembro. Neste momento, todas as lideranças partidárias possuem pesquisas, que mostram quem é quem no cenário eleitoral. É com esses cadernos nas mesas que as composições são construídas.