Domingo, 5 de Maio de 2024
Política
21/12/2015 17:48:00
Viaturas alugadas por R$ 122 mil mensais começam a rodar em Campo Grande
Estratégia permite Governo contornar burocracia com manutenção de veículos

Correio do Estado/PCS

Imprimir
Governo arrendou por um ano dez Chevrolet S10 (Foto: Kleber Clajus/Correio do Estado)

O Batalhão de Choque (BPChoque) voltará as ruas, a partir desta segunda-feira (21), depois de receber cinco das dez viaturas alugadas pelo governo estadual por R$ 122 mil mensais. Ações chegaram a ser descontinuadas em decorrência do uso de veículos velhos e manutenção inadequada. Outras cinco viaturas foram destinadas a Polícia Militar.

De acordo com o tenente coronel do BPChoque, Marcos Paulo Gimenez, a corporação terá condições de suplementar a ação da Polícia Militar depois de ficar “sem veículos para trabalhar pelo desgaste constante e manutenção inadequada”.

Em fase de teste, o governo estadual arrendou por um ano dez Chevrolet S10 da empresa de transportes Apoteose. A licitação prevê manutenção e reposição dos veículos, em prazo máximo de seis horas, no caso de falha mecânica.

“A PM estava sendo atacada por falta de veículos e por não haver manutenção. O BPChoque sobrevivia com restos de um leilão e os próprios servidores transformaram e pintaram as cinco viaturas. Agora eles não irão parar 24 horas”, pontuou o secretário de Estado de Segurança Pública, Silvio Maluf.

Questionado sobre o aluguel das viaturas, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) justificou que plano semelhante foi adotado com êxito pelos estados de Goiás, Pernambuco e São Paulo ao reduzir a burocracia no processo de manutenção. Ele ainda ressaltou que novos concursos serão realizados para reforçar efetivo de agentes penitenciários, bombeiros, além das polícias civil e militar.

Coletes e armas enviados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) também serão disponibilizados até fevereiro aos policiais, bem como será realizada convocação de servidores da reserva para atuar em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias