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Tecnologia
08/02/2017 12:33:00
Gosta de tela e bateria gigantes? Então o Galaxy A9 é uma boa opção

UOL/PCS

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Responda rápido: o que você mais espera de um celular? Pouca gente vai dizer "fazer ligações" ou "mandar mensagens". Para aquelas pessoas que consideram como um diferencial importante ver séries, filmes e vídeos da melhor maneira, o gigante Samsung Galaxy A9 pode ser uma excelente opção.

O modelo tem um design bonito, que lembra o iPhone, e especificações satisfatórias, que ficam bem próximas dos atuais tops de linha da marca sul-coreana. Mas o que chama a atenção mesmo é a sua tela de enormes seis polegadas.

Tamanho do A9 torna sua usabilidade um pouco complicada

Mas você precisa estar disposto a pagar por esta vantagem, cerca de R$ 2.100. A diferença para um top de linha não é tão grande. As maravilhas e agruras de uma tela gigante

As seis polegadas da tela impressionam, mas também pode ter um transtorno. Usar o A9 com uma mão é bem difícil. Para digitar também é um problema e você vai acabar usando as duas mãos.

A dificuldade de lidar com a enorme tela no dia a dia é em parte compensada pelo design de bordas curvas, que ajuda no manuseio. O corpo de metal com traseira de vidro é bonito e minimalista, mas o vidro ressalta as marcas deixadas pelos dedos.

Mas, sim, é incrível assistir a filmes e séries no aparelho – que entra na categoria de "phablet", os famosos celulares com jeitões de tablets.

A própria Samsung, a Alcatel, a Huawei, a Sony, a Lenovo e outras empresas têm modelos deste tamanho, mas a tela de seis polegadas aliada com o Full HD e a tecnologia exclusiva Amoled deixa as cores espetaculares e sem pixelagem.

Agora que a Netflix permite downloads de conteúdos, a experiência de ver filmes no smartphone ganha mais importância --e o bom fone da Samsung ajuda.

A tela também é ótima para ser usada na rua, sob iluminação natural.

Foto na luz artificial com o Galaxy A9

Desempenho tranquilo e favorável

O desempenho também é um ponto alto e aproxima o A9 da geração 2016 dos tops de linha. Testamos o modelo do ano passado --com 4 GB de memória RAM e processador Snapdragon 652, um intermediário da Qualcomm-- e deu para notar que o sistema funciona com rapidez. O processador pode atingir a velocidade de até 1.8 GHz.

O touchscreen é ágil e sincronizado com o toque. A capacidade do celular dualchip também é parecida com a dos premiuns da marca: 32 GB com slot extra para colocar um cartão microSD.

Com o aplicativo de benchmark Greekbench 4 --que avalia a agilidade e eficiência do processador--, o A9 atingiu 1.414 pontos quando considerado o desempenho médio de cada um de seus núcleos e 4.180 pontos quando considerado o desempenho dos múltiplos núcleos. O número é inferior ao atingido pelo Galaxy S7, como era de se esperar, mas é superior ao S6.

Selfie com A9 em ambiente bastante iluminado e em outro com pouca iluminação (Foto: Gabriel Francisco Ribeiro/UOL)

Nos testes, o UOL avaliou o smartphone com jogos como Fifa 17, Injustice, Temple Run e Pokémon GO. O aparelho quase não esquentou com nenhum deles, não houve travamenos e o tempo de carregamento de cada aplicativo também foi bom.

Mas se você pensa em se divertir com o Pokémon GO, esqueça. O A9 não tem giroscópio, então o jogo não identifica a orientação da câmera do celular. Ou seja: não dá para usar a realidade aumentada e, consequentemente, capturar as criaturas na "vida real".

Bateria potentíssima

As limitações no Pokémon GO são ainda mais triste se pensarmos na incrível capacidade da bateria do celular – algo muito prezado pelos fãs do joguinho, que muitas vezes ficam sem carga durante os passeios.

O A9 tem nada menos que uma bateria de 5.000 mAh que aguenta até dois dias de uso moderado com uma carga, uma raridade --ainda se considerarmos o tamanho do display e sua poderosa tela, que consumem bastante energia.

O lado ruim é que o carregamento demora. Na tomada não tivemos problema, mas quando conectado a um computador o celular esquentou muito e levou uma eternidade para chegar aos 100%. A Samsung oferece funcionalidades de carregamento rápido e de economia de energia.

Câmera regular para o smartphone

Foto do Galaxy A9 com luz natural (Foto: Gabriel Francisco Ribeiro/UOL)

O smartphone vem com uma boa câmera, apesar de não ser no nível dos tops de linha. As fotos tiradas com o celular apresentam bom grau de distribuição de cores e lidam de forma regular com iluminação artificial e natural. Um incômodo é o foco automático, que é bastante instável.

A câmera principal do aparelho tem 16 MP e abertura f 1.9. Já a câmera frontal conta com 8 MP e seu desempenho é apenas regular.

O smartphone ainda vem com um recurso de embelezamento para selfies, que afina o rosto e corrige imperfeições.

À esq., uma selfie com o A9; à dir. a mesma selfie editada com os recursos de embelezamento da Samsung (Foto: Gabriel Francisco Ribeiro/UOL)

Vale a pena?

Apesar de ser um celular intermediário, o Galaxy A9 chega perto do preço de um top de linha. Por outro lado, tem uma tela maior do que a do Galaxy S7, por exemplo, e conta com vários recursos premium – inclusive leitor de impressões digital.

O smartphone vale a pena para quem gosta de celulares grandes e com uma ótima tela para assistir e jogar. Por um preço um pouco menor do que os mais famosos, ainda tem recursos de top de linha e uma bateria que merece destaque.

Direto ao ponto: A9

Tela: 6 polegadas Full HD Tecnologia Amoled

Sistema Operacional: Android 6.0.1

Processador: Snapdragon 652 Quad-core 1.8 GHz Cortex-A72 Quad-core 1.4 GHz

Cortex-A53

Memória: 32 GB de armazenamento interno (cartão microSD) e 4 GB de RAM

Câmeras: 16 MP (principal) e 8 MP (frontal)

Dimensões e peso: 161.7 x 80.9 x 7.9 mm; e 210g

Bateria: 5.000 mAh

Preço sugerido: R$ 2.100

Pontos positivos: Tela e bateria ótimas, com desempenho similar a de celulares top de linha

Pontos negativos: Não tem giroscópio, necessário para realidade aumentada, é caro e talvez você prefira ou um mais barato ou um top de linha

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