Sheila Forato
ImprimirO afogamento que resultou na morte do motorista Edemir Francisco de Araújo, de 33 anos, está sendo tratado como homicídio culposo, conforme o delegado da Polícia Civil, Gustavo Mussi. O acidente aconteceu na tarde de sábado (22), no rio Taquari, na zona urbana de Coxim.
De acordo com o delegado, o barco vai ser submetido a perícia para saber se a capacidade suportava oito pessoas, sendo uma criança. Mussi disse que os sete adultos estavam sem coletes, que pode ter sido fundamental para salvar a vida do menino, que estava protegido com o equipamento.
O delegado confirmou que a versão dos envolvidos é de que todos estavam passando o dia num rancho e decidiram passear de barco, que tombou quando o piloteiro seguia para a margem do rio. Demi, como era conhecida a vítima, ainda tentou desvirar o barco e ajudou algumas pessoas, mas acabou sendo levado pelas águas.
Seu corpo foi encontrado no domingo (23), na ilha da Goiaba, a aproximadamente 5 quilômetros do local do acidente. O enterro foi às 8 horas desta segunda-feira (24), no cemitério Central de Coxim.
Os outros ocupantes passam bem. Além da criança, estavam na embarcação Valdir de Oliveira Filho, de 41 anos (piloteiro), Clenia Martiliano Soares de Oliveira, de 31 anos, Elvis Alves Ramos, de 28 anos, Lucimar Lopes dos Santos, de 28 anos, Rosana Pereira dos Santos, de 18 anos e Tais Fernanda dos Santos, de 20 anos.