G1/PCS
ImprimirO laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte de Kaylan Miguel da Silva, de 2 anos, que ficou trancado em um carro por cerca de meia hora em Itajubá (MG), foi asfixia por confinamento. A assessoria da Polícia Civil em Belo Horizonte (MG) ainda informou que será instaurado um inquérito para investigar se a mãe do menino teve responsabilidade no caso.
Segundo depoimento à Polícia Militar, o padrasto do garoto saiu para trabalhar nesta segunda-feira (14) e deixou o carro da família destrancado. O menino, que costumava brincar dentro do veículo, conseguiu entrar e ficou trancado no carro.
O menino foi encontrado já desacordado, dentro do veículo, que estava na garagem da casa da família, no bairro dos Ipês, zona rural da cidade. O tio da mãe da criança, Sílvio Antônio da Silva, disse que ela amamentava outro filho quando sentiu a falta de Kaylan.
"Quando ela deu falta do menino, já tinha passado uma meia hora, aí ela gritou uma vizinha dela. Quando a vizinha foi ver, o menino estava dentro do carro. Aí já encontrou ele desacordado", relata.
Vizinhos da família ajudaram a mãe a socorrer a criança, que foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Itajubá.
Em nota, a assessoria de imprensa do Samu disse que Kaylan passou por um atendimento de ressuscitação cardiopulmonar. Durante uma hora e meia, ele recebeu massagens cardíacas e passou pelo aparelho desfibrilador, utilizado para reanimar o coração com choques elétricos, mas a criança não sobreviveu.
A mãe do menino, de 24 anos, postou em uma rede social que está em luto. "A família está toda abalada, um fato como esse abala qualquer um, e agora é pedir a Deus que abençoe ele e que possa estar levando ele para um bom lugar no céu", finaliza Silva. O menino deve ser enterrado nesta quarta-feira (16).