CGN/LD
ImprimirO ano de 2024 está terminando e deixou marcas tristes para 288 famílias, que perderam familiares em acidentes de trânsito em todo o Estado. Se comparado com 2023, quando 258 morreram em decorrência de acidentes automobilísticos, houve aumento de 11,6% na estatística.
De acordo com dados da Sejusp (Secretária de Justiça e Segurança Pública), dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande é a líder no número de mortes com 57. Apesar de alto, neste ano houve redução de 12,3%, uma vez que em 2023 foram registrados 65 óbitos em acidentes de trânsito. Na sequência, Dourados também manteve altos números. Em 2024, 30 pessoas morreram em colisões envolvendo automóveis, número maior do que o ano anterior, quando 26 pessoas perderam a vida.
Se comparado mês a mês, fevereiro foi quando menos pessoas morreram em MS nas rodovias e ruas das cidades, com 18 mortes. Na outra ponta, novembro se tornou o período mais violento para o trânsito do Estado em 2024, quando 33 pessoas morreram.
Casos – Entre os acidentes que mais chamaram atenção no Estado, tanto pela quantidade de vidas perdidas de uma só vez, como pela gravidade da batida, está a colisão envolvendo duas carretas, um caminhão e um carro de passeio que vitimou seis pessoas, na BR-163, entre Campo Grande e Anhanduí, no dia 10 de abril. Esse foi o acidente com maior número de mortes nos últimos três anos em Mato Grosso do Sul.
No dia 07 de julho, quatro jovens que voltavam de uma festa morreram após o carro em que eles estavam bater de frente com uma carreta, na BR-163, em Rio Brilhante. As vítimas tinham entre 17 e 20 anos.
Já no dia 25 de julho, Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, morreu no cruzamento das ruas 14 de julho e Marechal Rondon, região central de Campo Grande, após ser atingida por motorista de uma BMW enquanto seguia na motocicleta. Com o impacto, a jovem morreu ainda no local.
No caso mais recente, passageira de uma picape que trafegava na BR-262, em Três Lagoas, acabou morrendo após o veículo ser atingido por carreta, durante tentativa de conversão. A vítima não utilizava cinto de segurança e foi arremessada do automóvel, morrendo ainda no local.