Bancários de todo o País \n ratificaram, em assembleias nessa quarta-feira à noite, decisão tomada \n no último dia 12, de paralisação por tempo indeterminado a partir desta \n quinta, informou o coordenador do Comando Nacional dos Bancários e \n presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro\n (Contraf/CUT), Carlos Cordeiro.Ele disse que a\n categoria pede reajuste salarial de 11,93%, que corresponde à inflação \n dos últimos 12 meses mais ganho real de 5%, além de melhoria na \n Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e elevação do piso salarial -\n dos atuais R$ 1.519,00 para R$ 2.860,21. A Federação Nacional dos \n Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste linear de 6,1%, que é a correção da \n inflação.\n \n \n

Segundo Cordeiro, bancários de todos os \n Estados decidiram, na semana passada, pela paralisação, caso os \n banqueiros não apresentassem até ontem contraproposta com melhores \n condições. Como a negociação não evoluiu, a categoria promoveu novas \n assembleias para decidir sobre a greve.

"Tivemos \n quatro rodadas de negociação, mas a Fenaban nada ofereceu de aumento \n real, nem valorizou o piso salarial, o que causou indignação e levou à \n greve. O Brasil está crescendo, os bancos continuam batendo lucros \n recordes e, por isso, têm obrigação de apresentar uma proposta com \n conquistas econômicas e sociais como forma de respeito e valorização dos\n bancários", ressaltou o dirigente sindical.