\n \n O\n momento econômico favorável do Brasil tem motivado a chegada de um número cada\n vez maior de imigrantes. A maioria é latina, principalmente dos países-membros\n ou associados do Mercosul, mas também há um contingente crescente de asiáticos\n e africanos.\n \n De\n acordo com o Ministério da Justiça, em 2010 eram 961 mil estrangeiros vivendo\n regularmente no país, número que aumentou para 1,466 milhão no ano passado.\n Para organizar o fluxo migratório, o governo federal enviou ao Congresso\n Nacional uma proposta de modernização do Estatuto do Estrangeiro, editado em\n 1980, que será ampliado para se tornar uma nova Lei de Migração.\n \n O\n assunto é o tema do seminário O Direito dos Migrantes no Brasil, de ontem (16)\n a sexta-feira (18), reunindo representantes de governo, organismos\n internacionais, organizações sociais e pesquisadores, em um hotel na zona sul\n do Rio. O objetivo é colher sugestões a serem encaminhadas aos deputados e\n senadores, a fim de aperfeiçoar a nova lei.\n \n O\n presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida, disse\n que o objetivo do governo brasileiro é integrar da melhor forma possível os\n imigrantes, por meio da inclusão regular no mercado de trabalho e na garantia\n de acesso aos serviços básicos de saúde, educação e assistência social.\n \n “Nós\n temos uma legislação ainda dos anos 80, que foi construída na época\n pré-democracia, focada na antiga doutrina de segurança nacional. Agora estamos\n construindo uma nova legislação, com foco nos interesses do Brasil moderno.\n Para que o imigrante, ao vir para cá, possa se desenvolver e contribuir para o\n nosso país. Os direitos humanos são o eixo central desta nova visão da política\n migratória brasileira”, explicou Paulo Sérgio.\n \n \n \n \n