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ImprimirCampo Grande repetiu, mais uma vez, a terceira posição nacional entre as capitais de pior isolamento social, com taxa de 36,01% na quinta-feira (25), um pouco melhor do que o apontado no dia anterior (35,7%), mas ainda superando apenas as capitais de Tocantins (Palmas, 33,84%) e de Goiás (Goiânia, 35,38%).
Mato Grosso do Sul registrou taxa média de 36,9%4, também um pouco melhor que a apontada na quarta-feira (24), mas contou com a piora dos índices de Minas Gerais (36,38%) e Maranhão (36,92%) para fechar o dia com o quinto pior índice do país. Tocantins (33,6%) e Goiás (35,16%) lideram.
A média nacional foi de 38,3%, com o Acre (42,87%) aparecendo como Estado de maior isolamento social do país. Porto Alegre (RS, 44,62%) foi a Capital com o maior percentual de pessoas em recolhimento domiciliar.
Os dados são auferidos pela consultoria In Loco, a partir do monitoramento do sinal de telefones celulares, e distribuídos para as Secretarias de Saúde de Estados e municípios.
O ato de ficar em casa é defendido pelas autoridades de Saúde como o mais eficaz para conter a proliferação do coronavírus –que vem causado alta no volume de infectados e de mortes em Mato Grosso do Sul. Contudo, para ser efetivo, deve ter índice superior a 60%.
Em Mato Grosso do Sul, novamente, nenhuma cidade chegou a esse percentual. O melhor isolamento social se deu em Douradina (57,4%). Jateí (55,3%), Japorã (53,6%), Figueirão (51,2%) e Taquarussu (48,4%) tiveram os melhores índices entre as cidades.
Já Rio Verde de Mato Grosso do Sul atingiu o pior isolamento do Estado: 25,5%. Ela e Coronel Sapucaia (28,3%), foram as duas únicas cidades com taxa inferior a 30%. Sonora (30,9%), Anaurilândia (32,3%) e Coxim (33,3%) completam a lista de piores isolamentos.
Os números de Campo Grande a colocaram como a 22ª pior cidade do Estado em isolamento social. Dourados, que até aqui registra o maior número de casos e mortes por coronavírus, registrou percentual de 41,2%, o 28º melhor.