\n \n A partir da segunda quinzena de setembro, 358 médicos estrangeiros\n começam a trabalhar nas cidades do interior e periferias dos grandes centros\n por meio do Programa Mais Médicos. Na primeira edição, o programa selecionou\n 1.618 profissionais. Os dados são do balanço da primeira fase do programa,\n divulgados hoje (14) pelo Ministério da Saúde. \n \n Quando chegarem ao Brasil, os médicos estrangeiros ficarão\n concentrados em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo\n Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, terão aulas\n sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa durante três semanas, entre\n 26 de agosto e 13 de setembro. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender\n a população na segunda quinzena de setembro. \n \n Os profissionais que vão atuar em áreas indígenas terão, além do\n módulo de acolhimento, treinamento específico. Os estrangeiros terão registro\n profissional provisório e podem trabalhar apenas na região para onde forem\n designados. \n \n O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou a intenção do\n governo de buscar parcerias com instituições e universidades de outros países\n para facilitar a vinda de médicos estrangeiros. “Estamos tratando com a\n Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] as possibilidades que ela tem para\n abrirmos tanto para países, organizações não-governamentais e universidades, a\n possibilidade de cooperação com outros países. Cada país têm suas regras\n próprias de colaboração”, disse. \n \n Padilha disse ainda que os profissionais que irão participar do programa\n por meio desse modelo de cooperação serão alocados nos cerca de 1,5 mil\n municípios prioritários do Mais Médicos. \n \n Perguntado sobre as negociações para trazer médicos cubanos,\n Padilha respondeu que Cuba já havia feito oferta ao Brasil e disse que é interessante\n a participação de profissionais especialistas em atenção básica, a exemplo dos\n cubanos. \n \n Do total de 1.618 médicos selecionados pelo Mais Médicos, 53% vão\n para as periferias de capitais e regiões metropolitanas e 47% para municípios\n com alta vulnerabilidade social. Em relação ao perfil dos profissionais, entre\n os médicos formados no Brasil, 58% são homens e 42% mulheres. Entre os com\n diploma do exterior, 63% são homens e 37% mulheres. \n \n \n \n \n