G1/LD
ImprimirO Governo do Amazonas divulgou na tarde desta quarta-feira (4) lista com 14 nomes de presos mortos dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). O massacre ocorrido dentro das unidades prisionais deixou, ao todo, 60 mortos.
Até o momento, 38 dos 56 presos mortos dentro do Compaj foram identificados e dez foram liberados às respectivas famílias. Outros quatro corpos de mortos na UPP já foram identificados. Todos eles foram liberados.
Ao todo, 42 presos já foram identificados, entretanto, os nomes dos outros detentos que ainda estão na sede do IML não foram informados. Ainda não há confirmação da causa da morte deles.
Veja a lista com os nomes dos presos liberados às famílias até o momento
COMPAJ
Arthur Gomes Peres Júnior
Dheick dá Silva Castro
Errailson Ramos de Miranda
Francisco Pereira Pessoa Filho
Magaiwer Vieira Rodrigues
Rafael Brasão Gonçalves
Raijean dá Encarnação Medeiros
Felipe de Oliveira Carneiro
Rômulo Harley Da Silva
Edney Gomes Ferreira
UPP
Andrei Chaves de Moura Castro
Kevin Klive Silva Ramos
Paulo Henrique Santos Lagos
Carlos Augusto Nascimento Galucio
Entenda o caso
O primeiro tumulto nas unidades prisionais do estado ocorreu no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Um total de 72 presos fugiu da unidade prisional na manhã de domingo (1º).
Horas mais tarde, por volta de 14h, detentos do Compaj iniciaram uma rebelião violenta na unidade, que resultou na morte de 56 presos. O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN).
A rebelião no Compaj durou aproximadamente 17h e acabou na manhã desta segunda-feira (2). Após o fim do tumulto na unidade, o Ipat e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) também registraram distúrbios.
No Instituto, internos fizeram um "batidão de grade", enquanto no CDPM os internos alojados em um dos pavilhões tentaram fugir, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que reforçou a segurança na unidade.
No fim da tarde, quatro presos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, foram mortos dentro do presídio. Segundo a SSP, não se tratou de uma rebelião, mas sim de uma ação direcionada a um grupo de presos.