\n \n A\n manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, suspeita de matar João Felipe\n Eiras Santana Bichara, de 6 anos, nesta segunda-feira (25), em Barra do Piraí,\n no Sul Fluminense, chegou a consolar a mãe da criança depois de cometer o\n crime. Mesmo sabendo que a criança não estaria na escola, Suzana chegou a\n acompanhar a mãe do menino até o local. “Eu fui na escola”, afirmou ao G1.\n \n A\n criança foi encontrada morta dentro de uma mala na casa da manicure após\n desaparecer na tarde de segunda. Ela foi presa em flagrante e indiciada por\n homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por\n ocultação de cadáver. Suzana, segundo a polícia, ligou para o colégio, se\n passou pela mãe de João Felipe e pediu para liberar o menino para ir ao médico.\n \n Ao\n G1, a advogada do Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira, Tânia Maria\n Ferreira Moraes, admitiu falha na segurança da escola ao entregar o menino, mas\n alegou que a história foi muito bem planejada. “Até na escola com a mãe ela\n (manicure) veio. Não vamos dizer que não houve falha, houve. Mas era uma\n riqueza muito grande de detalhes sobre o menino e a família dele. Ela\n arquitetou tudo muito bem”, afirmou Tânia.\n \n De\n acordo com Tânia, Suzana ligou para a escola, se identificou como a mãe da\n criança, deu o nome completo do menino, da professora e a turma em que ele\n estudava. “Ela disse que a babá havia esquecido que ele tinha médico marcado e\n que a Manuela (madrinha) passaria de táxi para buscá-lo”.\n \n Ainda\n segundo a advogada, 20 minutos depois da primeira ligação, a manicure teria\n ligado novamente perguntando se o menino já estava pronto, pois o táxi estava\n chegando. Apesar de afirmar que o fato é isolado, a direção da escola garantiu\n que vai tomar algumas providências e que pretende instalar câmeras de segurança\n no colégio. Na manhã desta terça a escola colocou um tecido preto pendurado no\n portão como forma de luto. As aulas foram suspensas.