G1/PCS
ImprimirO agente da Força Nacional Hélio Andrade, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu na noite desta quinta-feira (11), informou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em mensagem postada em seu perfil no Facebook.
O ataque à Força Nacional aconteceu na quarta (10), depois que três agentes da corporação entraram por engano na favela. Após ser baleado na cabeça e socorrido em estado grave no Hospital Salgado Filho, Hélio foi operado por uma equipe de três neurocirurgiões durante 4 horas e meia. Ao ser ferido, o soldado perdeu muita massa encefálica. Ele, porém, não resistiu ao ferimento.
De acordo com o comandante da PM de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, o soldado morava no Rio de Janeiro desde 2015 e estava atuando na Força Nacional durante as Olimpíadas. Ele ingressou na PM de Roraima em 2003 e integra a Força Nacional desde 2014.
Além de Hélio, os outro agente da Força Nacional ficou ferido no ataque. O capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, que atua em Cruzeiro do Sul, no Acre, teve ferimentos leves. O soldado Rafael Pereira, do Piauí, que também estava no veículo, escapou ileso.
A irmã do soldado, Edilene Andrade, disse, antes de saber que Hélio morreu, que um outro irmão e o marido dela embarcaram para o Rio na tarde desta quinta.
O ministro da Justiça expressou solidariedade à família no Facebook: "Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos. É um verdadeiro herói do nosso país. Nosso presidente, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e dignidade aos nossos policiais", postou Alexandre de Moraes.
Reforço nas Olimpíadas
Cerca de 6 mil agentes da Força Nacional, de vários estados, foram enviados ao Rio para reforçar a segurança durante os Jogos Olímpicos.