Sábado, 23 de Novembro de 2024
Brasil
11/10/2013 07:40:57
Na madrugada, bancários chegam a acordo com bancos e greve pode ser encerrada
Segundo a Contraf-CUT, cidades de São Paulo, incluindo a capital, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul vão realizar assembleias na tarde desta sexta.

G1/PCS

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O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)\n chegaram a um acordo na madrugada desta sexta-feira (11) para encerrar a greve\n da categoria, que completou 22 dias na quinta (10), informou a Confederação\n Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A decisão agora\n terá de ser levada às assembleias locais para ser votada, e, se aprovada, porá\n fim à paralisação.\n \n Segundo a Contraf-CUT, cidades de São Paulo, incluindo a capital, Rio de\n Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul vão realizar assembleias na tarde desta\n sexta. Demais sindicatos do país vão realizar assembleias até segunda-feira\n (14).\n \n Os principais pontos do acordo, segundo a Contraf-CUT, são 8% de reajuste\n (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e\n compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre\n segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.\n \n O presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários,\n Carlos Cordeiro, disse que avaliou como positiva a proposta patronal e orientou\n os sindicatos da categoria a aceitarem o acordo, encerrando a greve em todo o\n país.\n \n A reunião entre o comando e os representantes dos bancos começou pela manhã,\n mas as negociações se arrastaram até por volta de 2h30 porque a Fenaban\n propunha a compensação dos dias parados em 180 dias, enquanto os representantes\n dos trabalhadores pediam a anistia do período.\n \n “A culpa da greve é dos bancos. Não aceitamos que sejamos responsabilizados\n pelos dias parados”, disse Ademir Wiederker, diretor de imprensa da\n Contraf-CUT.\n \n Proposta
\n A proposta dos bancos, de elevar de 6,1% para 7,1% foi apresentada na sexta (4)\n pela Fenaban. A proposta incluia ainda aumento de 7,5% no piso da categoria e\n elevação de 10% nos valores fixos da PLR (participação nos lucros e\n resultados).
\n "A Fenaban lamenta os transtornos causados pela paralisação e ressalta que\n está empenhando todos os esforços necessários para chegar a um acordo",\n afirmou a federação na segunda.\n \n A paralisação dos bancários já afeta a captação de crédito no país, segundo\n a Contraf-CUT, que cita o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor\n por Crédito. De acordo com o levantamento, o número de pessoas em busca de\n crédito diminuiu 9,8%, em setembro, comparado a agosto.\n \n Os bancários inciaram a greve pedindo reajuste salarial de 11,93% (5% de\n aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de\n três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Eles buscavam, ainda, fim de\n metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os\n bancários.\n \n A Fenaban aifrma que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos\n últimos 7 anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida\n pelo INPC de 42%.\n \n \n
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