Brasil
17/07/2013 09:00:00
Para Dilma, superação da pobreza era "só um começo"
A presidente afirmou que se impôs o dever de criar um novo ambiente econômico.
Agência Estado/AB
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\n \n A presidente, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que a\n superação da pobreza "era só um começo para maiores exigências", em\n referências às recentes manifestações. "Quando criamos grande contingente\n de cidadãos com melhores condições de vida, mais consciência de seus direitos,\n vimos surgir um cidadão com novas vontades, anseios, desejos, exigências e\n demandas", afirmou. "Ninguém nesse ultimo mês de várias manifestações\n pediu a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos",\n afirmou durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social\n (CDES), o Conselhão, que comemora 10 anos de criação. \n \n Na última década, segundo ela, ocorreu a maior redução da\n desigualdade dos últimos 50 anos. Além disso, Dilma afirmou que na última\n década o governo construiu o controle da inflação e a robustez fiscal.\n "Fizemos de fato nesses 10 anos o mais urgente e necessário para o momento\n histórico, mas agora somos cobrados a fazer mais e temos e devemos fazer\n mais", disse. Dilma afirmou ainda, que "a democracia gera desejo de\n mais democracia e a inclusão provoca cobrança de mais inclusão".\n "Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem\n todos", completou. \n \n A presidente afirmou que se impôs o dever de criar um novo\n ambiente econômico. Disse, ainda, que este é um momento para ter certeza que o\n Brasil exige renda em ascensão. "Precisamos vencer preconceitos, enfrentar\n velhos interesses." Dilma disse, ainda, que é necessário firmar parcerias\n e incorporar cada vez mais empresários e trabalhadores na discussão. Dilma\n afirmou que o IPCA de julho deve ser menor que o de junho e muito próximo de\n zero e que o Brasil fechará o ano com a inflação dentro da meta. "A\n inflação no Brasil vem caindo de maneira consistente nos últimos meses. O IPCA\n de maio foi menor que o de abril; o de junho, menor que o de maio", disse.\n \n \n Emergência\n \n Segundo Dilma, o governo federal está disposto a ajudar Estados e\n municípios a fazer mais em relação ao planejamento urbano e ao transporte\n coletivo. Para ela, é possível salvar as cidades médias que crescem de forma\n acelerada e ainda podem ter um processo de planejamento anterior ao caos.\n "Nas grandes cidades, é necessário um processo emergencial, para conter o\n caos, e de planejamento, para estruturar a cidade", disse. \n \n Dilma afirmou que agora está convocando reunião com prefeitos,\n governadores, movimentos sociais, trabalhadores e empresas prestadoras de\n serviços para discutir a planilha de cálculo das tarifas, cuja metodologia é de\n 1984, atualizada em 1993. \n \n Plebiscito\n \n A presidente Dilma Rousseff afirmou também que será fundamental\n ter a consulta popular como base da reforma política, com urgente participação\n da sociedade para que ela se faça ouvir. "Tenho recebido da sociedade e\n visto nas pesquisas que essa questão da consulta popular é imprescindível, como\n resposta efetiva ao desejo profundo que emanou das manifestações." \n \n "A gente viu o que era cobrado nas ruas, nos cartazes. Não\n era cobrado diretamente faça um plebiscito, mas um variante disso: mais\n ética, mais democracia, mais oportunidade de ser ouvido", afirmou. \n \n \n \n \n
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