EXTRA/LD
ImprimirA Secretaria estadual de Saúde confirmou, nesta terça-feira, o terceiro caso de febre amarela no Estado do Rio. Trata-se de um morador do município de Casimiro de Abreu, onde também foram registrados os outros dois casos da doença no Estado do Rio, sendo que um dos pacientes morreu por causa da doença.
O paciente está internado no Instituto de Infectologia São Sebastião, que funciona num andar do Hospital dos Servidores do Estado, na Gamboa, Zona Portuária do Rio. O quadro de saúde dele é estável.
A nota oficial da Secretaria de Saúde:
"A Secretaria de Estado de Saúde informa que foi confirmado um terceiro caso de febre amarela silvestre no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um morador da zona rural de Casemiro de Abreu, que está internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião. O paciente apresenta estado de saúde estável".
Pedreiro morreu pouco depois de chegar a hospital
O pedreiro Watila Santos, de 38 anos, morreu no último dia 11, poucas horas após dar entrada no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes, em Casimiro de Abreu. Ele foi internado com febre, dor de cabeça, taquicardia, falta de ar e dores no corpo, e não havia viajado para áreas com surto da doença.
O pedreiro morava com a família, composta por cerca de 30 pessoas, incluindo crianças, num terreno na localidade conhecida como Córrego da Luz. As sete casas do local são humildes, num chão de terra batida. A região, segundo os moradores, é infestada de mosquitos.
Postos cheios na capital
A movimentação nos postos de saúde do Rio continua intensa com pessoas à procura da vacina contra a febre a amarela. Entre os que formam as grandes filas estão aqueles que vão viajar para áreas de risco e também quem quer simplesmente se precaver.
Cruz Vermelha ajuda no combate à doença
A filial do Rio de Janeiro da Cruz Vermelha Brasileira vai mobilizar seus voluntários no combate à expansão da febre amarela no estado. Eles vacinarão a população contra a doença, distribuirão repelentes e darão orientações. A convocação foi feita pelo presidente da Cruz Vermelha no Rio, Luiz Alberto Sampaio, aos voluntários que moram nos municípios que podem ser mais afetados pela doença. Inicialmente, Macaé, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo e adjacências são alguns dos municípios que contarão com essa força-tarefa. A meta é atender cerca de 600 famílias.