Brasil
12/08/2014 09:00:00
Servidores do IBGE decidem pelo fim da greve na maioria dos estados
A informação foi confirmada pelo Sindicato Nacional (ASSIBGE).
G1/AB
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Os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em greve desde o dia 26 de maio, decidiram pelo fim da paralisação na maioria dos estados onde tem sede, durante assembleia na tarde desta segunda (11) e terça-feira (12). A informação foi confirmada pelo Sindicato Nacional (ASSIBGE).
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, as cinco unidades do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Roraima, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Distrito Federal retornarão ao trabalho nesta quarta-feira (13).
nbsp;Até 14h30 desta terça, apenas os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba não haviam informado ao sindicato se também decidiram pelo fim da greve.
O IBGE informou, porém, que o acordo firmado em reunião na última quinta-feira (8) entre sindicato e órgão, só poderá ser assinado após a decisão de retorno ao trabalho por todas as unidades.
O órgão acrescentou ainda que há uma reunião marcada para a manhã desta quarta-feira, na sede no Rio de Janeiro, para a assinatura deste acordo. Posteriormente, será necessária a assinatura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Negociação
Segundo a diretora-executiva do Sindicato Nacional dos funcionários do IBGE (ASSIBGE-SN), Ana Magni, houve avanço na negociação com a direção do órgão. No entanto, os contratos não renovados dos trabalhadores temporários, durante a paralisação, continuarão a ser contestados na justiça.
"Vamos seguir fazendo todos os esforços para rever essas demissões porque acreditamos que os trabalhadores têm o direito de se manifestar, independente de seus contratos. Vamos seguir nessa batalha ( ) vamos continuar pela via judicial e fazendo denúncias, afirmou Magni. "Nós temos um saldo muito negativo, que tem a ver com as demissões. É uma questão absolutamente inaceitável. Só recuamos por avaliar que não temos mais como avançar sobre essa questão. A direção se mostra intransigente a essa questão, completou.
Na quinta-feira (8), a direção do IBGE realizou uma reunião para propor ao sindicato a assinatura de dois termos de acordo, envolvendo os seguintes pontos: funcionamento dos grupos de trabalho sobre carreira/salários e sobre trabalho temporário; e pagamentos dos salários descontados e reposição dos dias parados.
"Nós achamos que houve alguns avanços. Desbloqueamos a pauta sobre a questão da carreira e do trabalho temporário, o que prova a necessidade de concurso, que é algo que vai ser debatido na casa nos próximos meses", declarou a diretora-executiva. "Seguimos necessitando de concurso, mais orçamento e ambiente mais democrático na casa, estando em greve ou não", concluiu.
Ainda segundo o ASSIBGE, a proposta afirmava também que "se houvesse retorno ao trabalho até a quarta-feira (13), ainda seria possível pagar o mês de julho na próxima folha de pagamento". Sobre os salários dos meses de maio e junho, o IBGE negociava com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Reivindicações
Durante a paralisação, que atingiu 21 Unidades Estaduais, o sindicato reivindicou que o IBGE fosse tratado como órgão de Estado e não de governo. Os servidores pediram ainda autonomia técnica, reforço no orçamento condizente com plano de trabalho, valorização salarial e patamar do ciclo de gestão.
Dados incompletos
Pelo segundo mês seguido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 24 de julho, os dados sobre o desemprego no país de forma incompleta - consequência da greve de seus servidores. Foram apresentados apenas os dados completos das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo em junho. Ficaram de fora as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre.
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, as cinco unidades do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Roraima, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Distrito Federal retornarão ao trabalho nesta quarta-feira (13).
nbsp;Até 14h30 desta terça, apenas os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba não haviam informado ao sindicato se também decidiram pelo fim da greve.
O IBGE informou, porém, que o acordo firmado em reunião na última quinta-feira (8) entre sindicato e órgão, só poderá ser assinado após a decisão de retorno ao trabalho por todas as unidades.
O órgão acrescentou ainda que há uma reunião marcada para a manhã desta quarta-feira, na sede no Rio de Janeiro, para a assinatura deste acordo. Posteriormente, será necessária a assinatura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Negociação
Segundo a diretora-executiva do Sindicato Nacional dos funcionários do IBGE (ASSIBGE-SN), Ana Magni, houve avanço na negociação com a direção do órgão. No entanto, os contratos não renovados dos trabalhadores temporários, durante a paralisação, continuarão a ser contestados na justiça.
"Vamos seguir fazendo todos os esforços para rever essas demissões porque acreditamos que os trabalhadores têm o direito de se manifestar, independente de seus contratos. Vamos seguir nessa batalha ( ) vamos continuar pela via judicial e fazendo denúncias, afirmou Magni. "Nós temos um saldo muito negativo, que tem a ver com as demissões. É uma questão absolutamente inaceitável. Só recuamos por avaliar que não temos mais como avançar sobre essa questão. A direção se mostra intransigente a essa questão, completou.
Na quinta-feira (8), a direção do IBGE realizou uma reunião para propor ao sindicato a assinatura de dois termos de acordo, envolvendo os seguintes pontos: funcionamento dos grupos de trabalho sobre carreira/salários e sobre trabalho temporário; e pagamentos dos salários descontados e reposição dos dias parados.
"Nós achamos que houve alguns avanços. Desbloqueamos a pauta sobre a questão da carreira e do trabalho temporário, o que prova a necessidade de concurso, que é algo que vai ser debatido na casa nos próximos meses", declarou a diretora-executiva. "Seguimos necessitando de concurso, mais orçamento e ambiente mais democrático na casa, estando em greve ou não", concluiu.
Ainda segundo o ASSIBGE, a proposta afirmava também que "se houvesse retorno ao trabalho até a quarta-feira (13), ainda seria possível pagar o mês de julho na próxima folha de pagamento". Sobre os salários dos meses de maio e junho, o IBGE negociava com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Reivindicações
Durante a paralisação, que atingiu 21 Unidades Estaduais, o sindicato reivindicou que o IBGE fosse tratado como órgão de Estado e não de governo. Os servidores pediram ainda autonomia técnica, reforço no orçamento condizente com plano de trabalho, valorização salarial e patamar do ciclo de gestão.
Dados incompletos
Pelo segundo mês seguido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 24 de julho, os dados sobre o desemprego no país de forma incompleta - consequência da greve de seus servidores. Foram apresentados apenas os dados completos das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo em junho. Ficaram de fora as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre.
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