\n \n A\n venda de armas caiu 40,6%, por pessoa, desde que entrou em vigor o Estatuto do\n Desarmamento, em 2003. O número foi apresentado nesta segunda-feira (1º) pelo\n presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri.\n Ele também ocupa interinamente a função de ministro da Secretaria de Assuntos\n Estratégicos da Presidência da República.\n \n Fundamentados\n na Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e\n Estatística, os cálculos de Marcelo Neri mostram que, de 2003 para 2009, o\n número de armas compradas caiu de 57 mil para 37 mil, uma queda de 35%. A queda\n foi maior do que 30% no Sudeste, e superior a 50% no Norte e no Nordeste. Na\n Região Sul houve aumento nas vendas (21%).\n \n Ao\n traçar o perfil do comprador de armas no Brasil, o presidente do Ipea apontou\n que os homens têm oito vezes mais chances de comprar uma arma de fogo do que as\n mulheres. Outra característica é a idade: homens e mulheres de 20 a 29 anos têm\n a proporção 172% maior de compra do que a população 20 anos mais velha.\n \n Os\n analfabetos e os consumidores com até três anos de estudo compram duas vezes\n mais do que os passaram mais de 12 anos na escola. Pertencer à classe C é outro\n traço do perfil apontado pelo levantamento. A proporção de compra de armas\n supera em 7,5% a dos enquadrados nas classe AB e em 103% os da classe E.\n \n \n \n \n