Cidades
28/11/2013 09:00:00
Após queda, energia em MS sobe 13,6% e valor é o 13º maior do País
Segundo o levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a indústria sul-mato-grossense paga o 13º maior valor do País.
CGNews/AB
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Após a redução de 18,5% de dezembro do \n ano passado para janeiro deste ano, em decorrência do pacote de \n incentivos do Governo federal, o preço da energia elétrica já acumula \n alta de 13,66% em Mato Grosso do Sul. Segundo o levantamento da Firjan \n (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a indústria \n sul-mato-grossense paga o 13º maior valor do País.A desoneração \n fiscal do Governo federal e a renovação das concessões causaram redução \n de 18,5% no custo da energia em Mato Grosso do Sul, de R$ 323,01 para R$\n 263,22 pelo MWh. No entanto, com a utilização de termelétricas em \n decorrência da estiagem e o reajuste tarifário anual em abril, o custo \n da energia para o setor industrial já acumula alta de 13,66% no Estado, \n chegando a R$ 299,19.O valor é o 13º mais caro do País e fica \n acima da média nacional, de R$ 292,16, conforme a Firjan. O líder no \n ranking nacional é o Tocantins, onde o segundo setor paga R$ 403,91 pelo\n MWh, enquanto o mais barato é no Amapá, R$ 71,37.O custo médio \n da energia para a indústria no país caiu 20,8% entre dezembro de 2012 e \n janeiro de 2013 (de R$ 332,23 por MWh para R$ 263 em janeiro deste ano).\n No entanto, apesar da redução de encargos e tributos, o custo da \n energia voltou a subir 11,1%, atingindo média de R$ 292,16 por MWh neste\n mês de novembro.O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa \n Vieira, acredita que o Brasil avançou, mas reforça que a redução do \n custo da energia precisa continuar em debate, principalmente nas esferas\n estaduais. O peso dos impostos, em especial do ICMS, encarece muito a \n energia e a produção da indústria, dilapidando sua competitividade. O \n governo federal foi corajoso, demonstrou que é possível reduzir o custo \n deste insumo. Agora é a vez de os estados avançarem nesta questão, diz \n Gouvêa Vieira.O estudo analisou ainda as tarifas praticadas por \n todas as 63 distribuidoras brasileiras no mercado cativo, onde estão \n 94,4% das indústrias do país. Entre os estados, a redução da tarifa \n variou de 18,50% a 25,10% em janeiro deste ano, sendo a maior queda no \n Piauí e a menor, no Mato Grosso do Sul.Na comparação \n internacional, o Brasil saiu do quarto mais caro para o 11º lugar entre \n 28 países concorrentes, avançando sete posições. Mesmo assim, a tarifa \n brasileira está 8,6% acima da média internacional.O Brasil está à\n frente da Índia (R$ 630,9 por MWh), que tem o custo mais alto no \n ranking, e também da Itália (R$ 500,5), Colômbia (R$ 376,9) e do Japão \n (R$ 292,9). Mas ainda aparece atrás do Chile (R$ 284,9), Uruguai (R$ \n 249,5), China (R$ 201,5), Estados Unidos (R$ 126,2), Canadá (R$ 114,1), \n país que tem uma matriz elétrica bem parecida com a do Brasil.
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