\n \n A relação entre Fernando Mirault e o Santander virou caso de\n polícia. O advogado, após meses de negociação para o parcelamento de uma dívida\n com o banco, teve o dinheiro de uma conta poupança transferido sem a sua\n autorização paranbsp;outra conta corrente. No procedimento, realizado em maio\n deste ano,nbsp;ele alega que R$ 7.138,32 foram debitados como entrada de um\n financiamento em que as parcelas combinadas seriam de R$ 340,00. \n \n “Eu esgotei todas as soluções administrativas possíveis, pois fiz\n a reclamação do fato no BACEN depois de registrar queixa no Santander. Depois\n de tentar tudo isso fui a delegacia e após conversar com o delegado foi\n registrado o boletim de ocorrência por furto. Eles precisavam da minha\n autorização para fazer isso. Muitas vezes o consumidor fica receoso com a\n negativação do nome e aceita qualquer coisa para poder ter crédito na praça.\n Contra os bancos o melhor caminho é um processo”, diz Fernando Mirault,\n correntista do Santander desde 2004. \n \n O advogado conta que passou a ter problemas com o Santander após\n defender duas ações contra o banco pelo seu escritório. Nos dois processos os\n clientes teriam reivindicado indenizações por problemas no cancelamento de\n cartões de crédito. \n \n “Após eu ter entrado com uma ação pelo meu problema o gerente de\n risco do Santander pediu que eu retirasse o processo da justiça com a proposta\n de ressarcimento de metade do valor da minha poupança e que eu continuasse o\n pagamento das parcelas do débito da minha dívida. Não aceitei. Se eles tivessem\n certos do que fizeram não iriam me propor isso”, relata Fernando. \n \n Procurada pela reportagem a Superintendência Regional do Banco\n Santander não se manifestou sobre a disputa judicial com Fernando Mirault. O\n acordo do advogado com a terceirizada para quitar o débito com o banco era de\n pagar R$ 20.000,00 em 60 boletos mensais de R$ 340,00. \n \n \n \n \n