\n \n O prefeito de Campo\n Grande, Alcides Bernal (PP), fracassou na tentativa de convencer os vereadores\n a votarem dois projetos de suplementação de mais de R$ 117,4 milhões para\n pagamento de salário de servidores municipais. Alguns vereadores informaram ao\n prefeito não ser necessária a suplementação para a folha salarial. Mesmo assim,\n o prefeito insistiu na aprovação dos projetos por recomendação de seus\n técnicos. A reportagem está na edição desta sexta-feira (13) do jornal Correio\n do Estado.\n \n O vereador Paulo\n Siufi (PMDB) considerou equivocada a posição da assessoria do prefeito. Para\n Siufi, prefeito se atrapalhou e não conseguiu explicar o pedido de aprovar\n urgentemente os projetos, depois de ser alertado de não precisar de recursos\n suplementares para salários.\n \n O vereador Paulo\n Pedra (PDT) seguiu o mesmo raciocínio dizendo que Bernal não precisa de\n suplementação orçamentária para pagar salário. A legislação ampara o uso de\n dinheiro, sem depender de crédito suplementar, para pagamento de salário dos\n ocupantes de cargos sociais, previdenciária e precatórios.\n \n O presidente da\n Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), disse que se o chefe do\n Executivo buscasse ter melhor relacionamento com os vereadores, a visita\n pontual para pedir aprovação das matérias seria desnecessária. Mas, também, não\n vê sentido a aprovação do crédito suplementar para pagamento de salários.\n \n Por falta de\n detalhamento técnico, as propostas – entregues à Câmara no dia 30 de agosto –\n ainda não foram votadas.\n \n \n