\n \n A síndrome de burnout é uma doença silenciosa que está relacionada\n ao ambiente de trabalho e atinge, principalmente, pessoas das áreas da saúde e\n educação. Ansiedade, pessimismo e isolamento são alguns dos sintomas que acabam\n afastando homens e mulheres das atividades profissionais. Em Corumbá, a 444 km de Campo Grande, uma\n mulher foi diagnosticada com a doença e está recebendo tratamento no Centro de\n Referência em Saúde do Trabalhador. É o primeiro caso registrado na cidade. \n \n A síndrome é caracterizada pela sensação de esgotamento físico e\n emocional que se reflete, por exemplo, na ausência ao trabalho, em\n agressividade, isolamento, dificuldade de concentração e falhas na memória. A\n síndrome pode provocar ainda depressão, ansiedade, pessimismo, irritabilidade e\n baixa autoestima, entre uma série de outros fatores. \n \n De acordo com a psicóloga Miriam Feitosa Camacho, a síndrome de\n burnout se manifesta, principalmente, em pessoas que trabalham com atendimento\n ao público. "Profissionais das áreas de saúde e educação são os mais\n atingidos. Mudanças que são feitas dentro da empresa sem a participação do\n trabalhador também podem desencadear o quadro", afirma. \n \n O tratamento para a síndrome de burnout deve envolver também os\n colegas de trabalho, segundo a psicóloga. Para Miriam, o ambiente de trabalho\n tem que ser modificado para que a pessoa possa ser novamente inserida em suas\n atividades profissionais. \n \n \n \n \n