\n \n A\n abertura do processo de cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal\n (PP), começa a ser discutida durante o recesso parlamentar, que inicia amanhã\n (18), pelo presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), com os\n integrantes das comissões permanentes e da CPI do Calote.
A reportagem é do jornal Correio do Estado\n desta quarta-feira (17).\n \n A\n pressão do Ministério Público Estadual para o Legislativo fiscalizar,\n investigar e julgar as eventuais infrações administrativas dos chefes do Poder\n Executivo, levou Mario Cesar a estudar medidas contra Bernal. “Não queríamos\n que chegasse a este ponto, mas o modo de operação do Executivo não nos dá outra\n perspectiva (de instauração de processo de cassação)”, comentou o presidente do\n Legislativo, conforme reportagem\n de Adilson Trindade e Tavane Ferraresi.\n \n Mario\n Cesar apontou as irregularidades de Bernal passíveis de cassação de mandato.\n “Nós tentamos de tudo para conscientizar o Executivo”, afirmou. “Mas se está\n havendo calote, porque inadimplência é quando não tem dinheiro em caixa; se não\n está honrando os compromissos de entrega de documentos, respostas aos\n requerimentos é crime de responsabilidade”, advertiu o presidente da Câmara.\n \n Suplementação\n \n O\n prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), também extrapolou em R$ 17,7\n milhões o limite legal para suplementação orçamentária. O prefeito estava\n autorizado pelo Poder Legislativo a usar até 139,9 milhões, equivalente a 5% do\n total da receita do município, para investir onde desejar. Mas com decretos\n editados, o prefeito gastou R$ 157,6 milhões.\n \n Conforme\n o presidente da Comissão de Eficácia Legislativa, vereador Elizeu Dionizio\n (PSL), Bernal pode ter seu mandato cassado por cometer crime de improbidade\n administrativa. Para Elizeu foi mais uma violação a legislação e afronta de\n Bernal à Câmara Municipal.\n \n \n