\n \n Ele tinha entre 20 e 30 anos de idade e morreu um ano atrás no hospital da\n Santa Casa de Campo Grande.
Carlos Alberto dos Santos seria o seu nome, mas até\n agora o corpo dele é mantido em uma das 20 câmeras frias do Instituto de Medicina e\n Odontologia Legal (Imol), porque a identidade do rapaz não foi\n confirmada por qualquer papel documentado ou por meio de suas digitais.
Assim\n como Carlos Alberto, outras 14 pessoas foram enterradas no ano passado como\n indigente em cemitérios públicos da Capital.nbsp;E outras 32 morreram e foram\n sepultadas sem que um laudo determinasse as causas das mortes.\n \n Regra própria do Imol permite a liberação do cadáver, identificado, ou não,\n a partir de 90 dias. Mas a medida pode ser encurtada se as câmeras frias\n estiveram cheias. O órgão tem capacidade para manter 20 cadáveres no\n local.nbsp;\n \n No caso de Carlos Alberto dos Santos, o corpo seguiu do hospital até o Imol\n como se este fosse o seu nome.