\n \n Ribeirinhos\n de regiões afastadas do Pantanal de Mato Grosso do Sul têm acesso, pela\n primeira vez, ao telefone público. As comunidades do Paraguai-Mirim e da Barra\n do São Lourenço (a 130 e 240 km\n de Corumbá, respectivamente) receberam os aparelhos após uma ação judicial\n ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF).\n \n Para\n a instituição, os orelhões são uma conquista. “Muitos poderiam avaliar a\n instalação de orelhões como um pequeno avanço, mas para as comunidades\n pantaneiras trata-se de uma grande conquista. Além do direito de falar à\n distância, a qualquer tempo, o telefone público representa a garantia de inserção\n social, de vida e de autonomia”.\n \n Em\n 2010, visita do MPF à região identificou como prioridade dos moradores o acesso\n à comunicação. Isolados, para fazer qualquer ligação ou pedir socorro, eles\n precisavam percorrer uma distância de 50 km até ao orelhão mais próximo. O trajeto só\n era possível pelo Rio Paraguai e, a remo - principal meio de transporte da\n população ribeirinha -, eram necessárias 20 horas.
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