\n \n O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mário César\n (PMDB), deve anunciar até sexta-feira (10) os integrantes da Comissão\n Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Câmara de Campo Grande para investigar\n irregularidades no Hospital do Câncer e Hospital Universitário. \n \n Regimentalmente, a CPI tem duração de 120 dias. Porém, a comissão\n pode pedir prorrogação e as investigações podem durar até três anos e sete\n meses, o que coincide com o fim da legislatura, quando os vereadores têm que\n apresentar um relatório do trabalho. \n \n A comissão tem poder para convocar qualquer cidadão, incluindo\n diretores dos hospitais, ex-prefeitos e ex-secretários. Os convocados são\n obrigados a comparecer nas oitivas, sob pena de responderem judicialmente, mas\n podem ficar calados se optarem. \n \n O requerimento para abertura da CPI foi protocolado ontem e está\n sendo analisado. A CPI terá cinco integrantes e os vereadores terão que decidir\n se os participantes serão distribuídos por proporcionalidade (Neste caso só\n teria integrantes do PMDB, PT, PTdoB e PSD), ou por acordo de lideranças, onde\n o grupo indica os integrantes. \n \n Mário César acredita que os vereadores devem optar por acordo de\n lideranças, o que pode garantir a participação da vereadora Luiza Ribeiro (MD),\n que foi a primeira a apresentar requerimento solicitando uma CPI da Saúde. \n \n Na sessão desta terça-feira,nbsp;o grupo ligado ao ex-prefeito\n Nelsinho Trad optou por fazer uma CPI só de dois hospitais, derrubando a\n proposta apresentada por vereadores ligados ao prefeito Alcides Bernal (PP),\n que defendiam uma CPI ampla da saúde em Campo Grande. Apesar da manobra, os\n vereadores da base do prefeito comemoraram a conquista, dizendo que já foi um\n avanço.\n \n \n