Segunda-Feira, 23 de Dezembro de 2024
Cidades
20/04/2012 09:00:00
De forma pacífica, sem-terra iniciam desocupação de fazenda em Batayporã
Após uma semana no local, as famílias deixam o local de forma pacífica. A saída deve ser concluída apenas neste sábado por conta do alto número de barracas que estavam montadas.

CGNews/PCS

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Pelo menos 470 pessoas ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores \n Sem-Terra) começaram, no início da tarde desta sexta-feira, a \n desocupação da fazenda Boa Esperança, localizada às margens da rodovia \n MS-134, há cerca de 10 quilômetros da sede do município de Batayporã.\n \n Após uma semana no local, as famílias deixam o local de forma \n pacífica. A saída deve ser concluída apenas neste sábado por conta do \n alto número de barracas que estavam montadas.\n \n As informações são do Incra (Instituto Nacional de Colonização e \n Reforma Agrária). Os sem-terra começaram a sair do local após o ouvidor \n da superintendência do órgão em Campo Grande, Sidnei Ferreira de \n Almeida, dialogar com os manifestantes.\n \n Cerca de 40 policiais militares acompanharam o desfecho da \n negociação. Os sem-terra decidiram voltar ao mesmo local onde estavam, \n às margens da MS-134.\n \n Os integrantes do MST concordaram com a desocupação após entregarem \n relatório com dez fazendas da região do Vale do Ivinhema ao Incra. Eles \n exigem vistoria nas propriedades e argumentam que as terras são \n improdutivas.\n \n A lista de fazendas tem endereços, nomes das propriedades e dos \n donos. O instituto concordou com a condição, mas não prometeu comprar ou\n desapropriar terras por conta de liminar da Justiça Federal que impede \n que o Incra crie novos assentamentos até que sejam vistoriados todos os \n lotes em Mato Grosso do Sul.\n \n A superintendência do órgão, no entanto, admite que o processo de \n vistoria dos 5,9 mil lotes em 178 assentamentos no Estado não tem prazo \n previsto para ser finalizado.\n \n Os manifestantes ocuparam a propriedade rural em Batayporã e \n revelaram que as invasões fazem parte das atividades realizadas no \n período chamado por eles de “Abril Vermelho”.\n \n \n
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