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Cidades
29/10/2012 09:00:00
Em protesto por crise financeira, prefeituras de MS "fecham" no dia 7
A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) lidera a mobilização. Por meio da assessoria de imprensa, informou que fez o convite a todas as prefeituras, mas não soube precisar quantas vão aderir ao movimento.

CGNews/PCS

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\n \n Prefeituras\n do Estado devem paralisar as atividades no dia 7 de novembro em protesto por\n conta da situação financeira gerada, sobretudo, pela queda de receita,\n principalmente, do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que tiveram\n redução ao longo do ano e prejudicaram diretamente a conta dos executivos\n municipais.\n \n A\n Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) lidera a\n mobilização. Por meio da assessoria de imprensa, informou que fez o convite a\n todas as prefeituras, mas não soube precisar quantas vão aderir ao movimento.\n \n Por conta da “pendenga”, principalmente em pequenas cidades\n do interior do Estado, os prefeitos encontram sérias dificuldades e boa parte\n deles deve fechar as contas no vermelho no final do ano.\n \n Segundo a Assomasul, durante o dia de paralisação, apenas\n os serviços essenciais, como saúde e coleta de lixo, devem funcionar\n normalmente.\n \n Ainda\n conforme a associação, simultaneamente ao protesto, os prefeitos vão se reunir\n no dia na sede da entidade, a partir das 13h30, para discutir uma saída para a\n crise.\n \n “A\n reclamação é geral, até mesmo nos municípios de médio e grande porte. Do jeito\n que o barco navega poderá afundar e dificilmente haverá sobreviventes”,\n ironizou o presidente da Assomasul, prefeito de Chapadão do Sul.\n \n No entendimento da entidade, o Governo Federal foi o maior\n “vilão” e “estrangulou” as prefeituras com a concessão de isenções, como do IPI\n (Imposto sobre Produtos Industrializados) na compra de carro zero e\n eletrodomésticos. O tributo é um dos itens que compõem o FPM que, para alguns\n prefeitos, forma parcela significativa do orçamento.nbsp;\n \n “Para\n piorar a situação, o governo decidiu prorrogar até 31 de dezembro a redução do\n IPI para automóveis”, criticou Krug, voltando a citar os impactos e reduções no\n FPM.\n \n Segundo\n ele, ainda conforme a assessoria da Assomasul, os prefeitos temem não conseguir\n cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que prevê severas punições para\n o gestor que porventura venha a ferir alguns de seus dispositivos.\n \n \n
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