Cidades
03/09/2014 09:00:00
Famílias ignoram decisão da Justiça e continuam acampadas na BR-163
Os integrantes do MAF (Movimento de Agricultura Familiar) apenas retiraram 100 famílias que tinham montado os barracos próximos à linha ferroviária.
CG News/AB
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Apesar de a Justiça ter determinado a retirada dos sem-terra em uma área\n próxima às margens da BR-163, na saída para São Paulo, as 600 famílias \n ainda permanecem acampadas no local por tempo\n indeterminado. Os integrantes do MAF (Movimento de Agricultura \n Familiar) apenas retiraram 100 famílias que tinham montado os barracos \n próximos à linha ferroviária.
De acordo com uns dos integrantes, Claudinei Monteiro, 35 anos, essas\n famílias foram colocadas em outro local dentro do assentamento. A ordem\n passada para os assentados é a de que eles devem ficar 20 metros \n distantes do trilho.A decisão da Justiça, a pedido da empresa \n ferroviária ALL (América Latina Logística,) era a de retirar as pessoas \n que estavam morando próximos do trilho e foi o que fizemos, explicou \n Claudinei.Segundo Claudinei, durante o comunicado da decisão de \n retirada das famílias do local, na terça-feira (2), não houve \n truculência nem por parte da polícia, nem por parte dos assentados. Mas,\n o integrante criticou a forma que o aviso foi dado. A promotora de \n Justiça apenas leu o comunicado e não deixou nenhum documento com a \n gente. Como podemos dar credibilidade no aviso desta forma?, \n questionou.Já o integrante Augusto Gonçalves, 28 anos, que faz parte do movimento há quatro anos, informou que o grupo ficará no local por tempo indeterminado, até que seja feita a reforma agrária. Cansamos de \n esperar, nos reunimos e estamos reivindicando o que é nosso por direito.\n Se não fizermos desta maneira, nunca teremos nossas terras, destacou.Augusto acusa o governador do Estado como responsável pelo demora na reforma agrária. Dos oitos anos em que André Puccinelli\n assumiu o governo nada foi feito para nossa classe. Estamos \n desacreditados, mas não vamos perder a esperança. Uma hora ele vai ter \n que meter a caneta e fazer o que é certo, finalizou.A ordem de \n retirada das famílias foi expedida pelo juiz Marcelo Andrade Campos \n Silva, da 16ª Vara Cível. Na manhã de ontem, uma oficial de Justiça \n compareceu ao assentamento, por volta das 10h, junto com a Polícia \n Militar, para fazer a segurança.
De acordo com uns dos integrantes, Claudinei Monteiro, 35 anos, essas\n famílias foram colocadas em outro local dentro do assentamento. A ordem\n passada para os assentados é a de que eles devem ficar 20 metros \n distantes do trilho.A decisão da Justiça, a pedido da empresa \n ferroviária ALL (América Latina Logística,) era a de retirar as pessoas \n que estavam morando próximos do trilho e foi o que fizemos, explicou \n Claudinei.Segundo Claudinei, durante o comunicado da decisão de \n retirada das famílias do local, na terça-feira (2), não houve \n truculência nem por parte da polícia, nem por parte dos assentados. Mas,\n o integrante criticou a forma que o aviso foi dado. A promotora de \n Justiça apenas leu o comunicado e não deixou nenhum documento com a \n gente. Como podemos dar credibilidade no aviso desta forma?, \n questionou.Já o integrante Augusto Gonçalves, 28 anos, que faz parte do movimento há quatro anos, informou que o grupo ficará no local por tempo indeterminado, até que seja feita a reforma agrária. Cansamos de \n esperar, nos reunimos e estamos reivindicando o que é nosso por direito.\n Se não fizermos desta maneira, nunca teremos nossas terras, destacou.Augusto acusa o governador do Estado como responsável pelo demora na reforma agrária. Dos oitos anos em que André Puccinelli\n assumiu o governo nada foi feito para nossa classe. Estamos \n desacreditados, mas não vamos perder a esperança. Uma hora ele vai ter \n que meter a caneta e fazer o que é certo, finalizou.A ordem de \n retirada das famílias foi expedida pelo juiz Marcelo Andrade Campos \n Silva, da 16ª Vara Cível. Na manhã de ontem, uma oficial de Justiça \n compareceu ao assentamento, por volta das 10h, junto com a Polícia \n Militar, para fazer a segurança.
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