asos de febre amarela cresceram em regiões distantes da Amazônia. Em São Paulo, 30 pessoas morreram só este ano, a doença também cresceu em Minas Gerais e voltou a alertar órgãos de saúde após avanço de casos.

A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados e tem preocupado os órgãos de saúde. Os sintomas iniciais, como febre e dor no corpo, podem ser confundidos com várias outras doenças. Mas a evolução do quadro clínico pode levar à morte.

"Começa a ter sinais de alteração no fígado, começa a ter icterícia, que é ficar amarelo, e outras questões, como sangramento, são possíveis de acontecer", explica Adelino de Melo, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia

O avanço da doença acende um alerta principalmente pelo aumento do número de casos fora da Amazônia, como em São Paulo - que teve 53 registros e 30 mortes neste ano, um aumento de 2.900%. As ocorrências também aumentaram em Minas Gerais - 10 casos de cinco mortes - e no Pará - 42 casos e sete mortes.

Todos os pacientes relataram que estiveram em áreas selvagens ou florestais, seja para trabalho ou lazer. Uma das preocupações é a queda na procura pela vacina contra a febre amarela desde a pandemia.

"A gente normalmente vacina crianças. As pessoas que não foram vacinadas ou que não sabem se foram vacinadas podem receber a vacina posteriormente. E todas as pessoas que vão ter risco, que podem se expor em regiões de risco de transmissão, ou seja, regiões de mata em boa parte do país, devem estar protegidas contra a febre amarela", alerta Adelino de Melo, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia