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ImprimirSem resposta da Petrobras sobre dívida que chega a R$ 20 milhões, cerca de 60 empresários farão nova manifestação nesta quarta-feira (21). Eles forneceram produtos para os consórcios responsáveis pela obra da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), que agora está paralisada. O calote impactou a economia local, pois muitos empresários tiveram que demitir funcionários e têm dificuldades para pagar direitos trabalhistas, de acordo com ACITL (Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas),
Na segunda-feira (19), os fornecedores fizeram protesto bloqueando trecho da BR-262, na barragem de Jupiá. O protesto de amanhã não tem ainda o local definido, segundo o presidente da ACITL, Atílio D’Agosto. As 7h, haverá concentração em frente ao Posto Nelore (da Petrobrás), na avenida Clodoaldo Garcia, Jardim Taguaracy. Lá, eles decidirão se haverá bloqueio de rodovia ou outra forma de manifestação.
“Recebi a informação de que o novo governador do Estado, Reinaldo Azambuja está tentando marcar uma reunião com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, para que haja uma resposta sobre essa responsabilidade que o consórcio tem conosco, pois o nosso principal objetivo é que se resolva essa situação”, disse D’Agosto.
A manifestação ficou decidida em reunião entre os empresários no fim da tarde de ontem (19). o assessor jurídico da ACITL, Vitor Vilela, alertou aos empresários que estavam sugerindo uma paralisação na UTE LCP (Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes), como forma de protesto, a importância de um movimento pacífico, sem contrapor a lei. “Juridicamente é inviável [interromper a entrada e saída de funcionários], e também desinteressante; temos que, juntos, analisar o que pode ser feito da melhor maneira”, comentou.
Em todo o Estado, a dívida da UFN 3 com fornecedores chega a R$ 20 milhões. Depois de protestos e longa espera, o pagamento de R$ 32 milhões para ex-funcionários da construção foi liberado, em dezembro, após intervenção da Justiça.